Rio: Eduardo Paes é reprovado por 36% dos cariocas, diz Datafolha
10 de abril de 2022RIO – O prefeito do Rio, Eduardo Paes, que segue à frente da administração municipal há um ano e três meses, segue com o seu pior índice de reprovação entre os cariocas, como mostra a pesquisa do Datafolha.
O estudo que foi publicado pelo jornal Folha de São Paulo neste domingo (10), mostra que a popularidade de Dudu, como é chamado carinhosamente pelos cariocas nas principais redes sociais e grupos de mensagens por aplicativo, possui 36% de rejeição, quando os moradores da Cidade Maravilhosa, consideram a atual gestão como ruim ou péssima.
O prefeito do Rio, só perde para a rejeição do ex-prefeito Marcelo Crivella – Republicanos, em 2018 e de César Maia – PSDB, em 1994.
Com diversos problemas na cidade para gerenciar como o transporte, saúde, educação, chuva e limpeza, o administrador municipal parece cair no desgosto dos eleitores que levaram Paes até a Prefeitura do Rio.
Ainda segundo o Datafolha, a pesquisa mostra que 21% dos moradores da cidade do Rio de Janeiro estão definindo a administração de Eduardo Paes como ótima ou boa, e 42% como regular. A publicação mostra que 2% dos entrevistados não responderam.
Os pesquisadores do Datafolha ouviram 644 cariocas acima de 16 anos, de todas as classes sociais e regiões da cidade. As entrevistas foram feitas entre a última terça-feira (5) e quinta-feira (7). A margem de erro é de até quatro pontos percentuais para ou para menos.
As últimas chuvas que atingiram as mais diversas partes da cidade do Rio de Janeiro, fez com que a popularidade de Eduardo Paes caísses ainda mais, depois que muitas ruas e vários bairros sofreram com enchentes, o que mostra que a prefeitura mais uma vez, não vem investindo o que deveria para evitar o cenário de alagamentos já conhecidos pelo prefeito desde a sua primeira gestão em 2019.
No transporte coletivo é que Eduardo Paes é lembrado diariamente pelos moradores que mostram a triste realidade de um projeto que não conseguiu seguir como foi planejado em sua primeira gestão, quando era apadrinhado pelo ex-governador Sérgio Cabral e do ex-presidente Lula.
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