Rio: Prefeito Marcelo Crivella evita falar sobre os problemas do BRT Rio
20 de janeiro de 2020RIO – Em meio ao ano eleitoral, e aos inúmeros problemas no transporte coletivo do município do Rio de Janeiro, o prefeito Marcelo Crivella e sua equipe da Casa Civil, seguem evitando comentar sobre os problemas de fiscalização juntos as empresas de ônibus e junto ao Consórcio BRT Rio e também sobre a promessa feita em junho de 2019, onde Crivella anunciou a compra de mais de 150 ônibus para o BRT da Cidade Maravilhosa.
Nossa equipe encaminhou e-mail a Casa Civil da Prefeitura do Rio, pedindo o posicionamento do prefeito referente a sua promessa, para a melhoria no transporte feita pelos ônibus articulados do BRT Rio, porém, na época, tivemos apenas a informação de que a Secretaria Municipal de Transportes informa que nos últimos meses, o Consórcio BRT foi multado 470 vezes, por irregularidades cometidas na prestação dos serviços.
Sobre a renovação de frota dos ônibus na cidade, como Crivella mesmo tinha anunciado, o assunto é abafado por assessores. As reclamações sobre os inúmeros problemas com o Consórcio BRT Rio, seguem sendo listadas e sem aparente fiscalização do governo municipal, que também, não consegue manter as pistas dos corredores em bom estado de conservação.
Operação Lava Jato divulga lista de empresa de ônibus ligadas a FETRASPOR no esquema de corrupção no Rio de Janeiro
A denúncia do Ministério Público Federal divulgada nesta segunda-feira (23/12), que remete um perito judicial e vários empresários de ônibus do Rio de Janeiro, da Baixada Fluminense e da Região Metropolitana no esquema de corrupção, mostra a lista de empresas de ônibus, que segundo o órgão, receberam propinas durante alguns anos, do esquema de fraudes da Fetranspor, ligando inclusive o ex-governador Sérgio Cabral.
De acordo com o MPF/RJ, É certo que a arrecadação dos recursos para alimentar a conta “F/SABI”, administrada pelos colaboradores ÁLVARO NOVIS e EDIMAR DANTAS e utilizada para custear o pagamento de vantagens indevidas a funcionários públicos, contava com a atuação coordenada de JOSÉ CARLOS LAVOURAS, JACOB BARATA FILHO, MARCELO TRAÇA, LÉLIS TEIXEIRA e JOÃO AUGUSTO MONTEIRO, cabendo ao primeiro, como Presidente do Conselho de Administração da FETRANSPOR, articular os recolhimentos das “contribuições” junto às empresas de ônibus participantes da “caixinha da propina” e repassar as ordens de distribuição de valores ao operador ÁLVARO NOVIS.
Além dos montantes recolhidos nas empresas de ônibus, parte dos valores que os empresários mantinham em contas paralelas com os colaboradores também foi utilizada para alimentar o caixa da propina da FETRANSPOR na conta F/SABI. Assim, somados os valores recolhidos em empresas relacionadas acima, vinculadas aos denunciados, bem como os recursos mantidos em suas contas particulares, chega-se à seguinte estimativa de valores: Denunciados / Colaboradores.
Valores para o caixa da propina
Com informações do Ministério Público Federal do Rio de Janeiro