Protestos em Hong Kong paralisam universidades e o transporte público

Protestos em Hong Kong paralisam universidades e o transporte público

12 de novembro de 2019 Off Por Redação Revista do Ônibus

HONG KONG – A cidade de Hong Kong está perto de um colapso, disse a Polícia, em um comunicado divulgada nesta terça-feira (12), após o segundo dia de violência nos protestos que já duram na região cerca de cinco meses.

Desde a manhã desta terça-feira, os agentes da polícia, disparavam gás lacrimogênio, no centro da cidade e também em duas universidades afim de acabar com as manifestações que atormentam a região.

Os confrontos ocorreram um dia depois de a polícia balear um manifestante à queima-roupa e um homem ser coberto de gasolina e incendiado, em alguns dos piores episódios de violência na ex-colônia britânica em décadas.

Uma manifestação relâmpago de mais de 1 mil manifestantes, muitos usando trajes de escritório e máscaras, se reuniu no distrito comercial pelo segundo dia seguido durante a hora do almoço, interditando ruas abaixo de alguns dos maiores arranha-céus da cidade e de algumas de suas propriedades mais caras.

Depois que eles se dispersaram, a polícia disparou gás lacrimogêneo contra os manifestantes remanescentes na antiga e estreita Rua Pedder. A polícia prendeu mais de uma dúzia de pessoas, muitas delas prensadas na calçada contra a parede da joalheria de luxo Tiffany & Co.

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Foto: Reprodução de TV

Mais tarde, a polícia isolou a Rua Pedder, que estava calma quando funcionários de escritório começaram a ir para casa. “Nossa sociedade foi levada à beira do colapso total”, disse um porta-voz da Polícia em um comunicado, referindo-se aos dois últimos dias de violência.

Muitas universidade em Hong Kong cancelaram as aulas nesta segunda-feira (11) devido a manifestações que levaram à interrupção parcial dos serviços de transporte público.

As manifestações tiveram início há cinco meses, devido à preocupação de que a China estivesse tentando aumentar a sua influência sobre a região semiautônoma. Desde então, mais de 3 mil pessoas já foram presas. Na semana passada, houve o primeiro caso de morte relacionado aos protestos, quando um estudante de 22 anos perdeu a vida após cair de um edifício-garagem durante uma operação policial.

Os ônibus que trafegam pela cidade, acabaram sendo danificados, e as empresas do transporte público, passaram recolher os coletivos para evitar que os veículos fossem incendiados. O clima na região ainda segue tenso.

Com informações de Agências Internacionais