
Rodoviários de Macapá realizam paralisação nesta manhã
26 de janeiro de 2023 Off Por Redação Revista do ÔnibusMACAPÁ – Os rodoviários das empresas Amazontur e Capital Morena, que são responsáveis pelo transporte municipal de Macapá, iniciaram na manhã desta quinta-feira (26), uma paralisação das atividades.




Desde as primeiras horas da manhã de hoje, a mobilidade dos moradores de Macapá seguiu comprometida, com pontos de ônibus lotados, gerando atrasos em compromissos e demais transtornos na cidade.
Segundo um representantes do Sindicato dos Rodoviários de Macapá, os motoristas e cobradores iniciaram uma paralisação de três horas, porém, a direção das empresas de ônibus teria determinado que todos os funcionários voltassem para casa.




O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amapá – Setap informou que as empresas que deixaram de colocar os ônibus nas ruas foram a Capital Morena e a Amazontur, ambas gerenciadas pela mesmo empresário.
Até às 11h15, a Prefeitura de Macapá ainda não tinha se manifestado sobre a paralisação no transporte.




Leia a nota na íntegra do Setap
O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amapá – Setap esclarece que a paralisação desta quinta-feira, 26, dos trabalhadores das empresas associadas Capital Morena e Amazontur ocorreu por intransigência do Sindicato dos Rodoviários – Sincotrap. Não houve comunicação formal nem foram obedecidos os critérios que regem o funcionamento de serviços essenciais, como é o caso do transporte público.
O Sincotrap é sabedor das dificuldades enfrentadas pelo sistema, especialmente os quase quatro anos sem reajuste tarifário e a inércia da CTMac em regulamentar o subsídio ofertado pelo Município como forma de evitar um reajuste tarifário para R$ 4,55, valor calculado pela própria prefeitura.
Além disso, os sucessivos aumentos do óleo diesel, que hoje representa 50% do custo de operação e as incertezas sobre a renovação da desoneração do ICMS sobre o diesel agravam ainda mais o problema.
Até que essas questões sejam solucionadas, não há segurança jurídica para qualquer acordo de reajuste salarial e até mesmo a continuação da operação das referidas empresas.
O Setap lamenta a atitude do Sincotrap e pede a compreensão da população.

Com informações da Rede Amazônica e Setap

