Rodoviários de São Paulo realizam protesto e paralisa terminais

Rodoviários de São Paulo realizam protesto e paralisa terminais

5 de setembro de 2019 Off Por Redação Revista do Ônibus

SÃO PAULO – A manhã desta quinta-feira (5), foi complicada para os passageiros de ônibus da cidade de São Paulo, quando os rodoviários de São Paulo realizaram um protesto no viaduto do Chá, no Centro da cidade. A categoria protesta contra o que os rodoviários vem chamando de “desmonte” do setor, com a possível redução da frota de ônibus, e afim de cobrar das empresas o pagamento da participação nos lucros.

O Corredor Norte-Sul, ficou bloqueado nos dois sentidos na altura do túnel Anhangabaú. Apenas a faixa da esquerda está liberada ao tráfego para cada lado da via. Ouvintes da Rádio Trânsito relatam que alguns ônibus estão parados também em outros pontos da cidade.

Rodoviários de São Paulo realizam protesto e paralisa terminais 1
Foto: Reprodução de Rede Sociais

No terminal Santana os ônibus estão paralisados – apenas os circulares na Avenida Cruzeiro do Sul operam. O grupo cobra uma reunião com o prefeito Bruno Covas (PSDB).

Os terminais Parque Dom Pedro, Bandeira, Pinheiros, Campo Limpo, Princesa Isabel e Santo Amaro também estão fechados por causa da manifestação dos motoristas e cobradores.

Entre as reivindicações está o pagamento da PLR (Participação dos Lucros e Resultados), que tinha como prazo esta quinta. Eles também cobram posicionamento sobre cortes nas frotas de ônibus, que podem causar demissões.

Terminais de ônibus fechados:

  • Bandeira (Centro)
  • Parque Dom Pedro (Centro)
  • Princesa Isabel (Centro)
  • Pinheiros (Zona Oeste)
  • Campo Limpo (Zona Sul)
  • Mercado (Centro)
  • Sacomã (Zona Sul)
  • AE Carvalho (Zona Leste)
  • São Miguel (Zona Leste)
  • Varginha (Zona Sul)
  • Santo Amaro (Zona Sul)
  • Barra Funda (Zona Oeste)
  • Santana (Zona Norte)

O prefeito Bruno Covas (PSDB) disse que a relação trabalhista é entre os funcionários e as empresas e que a “prefeitura não atua diretamente”. “A nossa atuação é em cima das empresas concessionárias para que a população não saia prejudicada.”

Sobre a função dos cobradores, o prefeito afirmou que os cobradores em atuação devem assumir novas ocupações para que o cargo seja extinto. “Hoje, menos de 5% das passagens são pagas em dinheiro, você tem um custo para arcar só com 5% dos passageiros. Várias cidades já modernizaram com a questão do fim do cobrador e a cidade de São Paulo tem que avançar.”

Procurada, a SPTrans preferiu não se posicionar sobre a manifestação.

Uma assembleia irá discutir uma paralisação para sexta-feira.

Com informações da Prefeitura de São Paulo e Rádio Trânsito FM