Belo Horizonte pode ter paralisação de ônibus suplementares

BELO HORIZONTE – Depois da paralisação do Metrô, os moradores de Belo Horizonte poderão ficar ser a circulação dos ônibus suplementares nos próximos dias. A categoria reivindica o pagamento do subsídio dos coletivos, de R$ 5 milhões.

Mesmo sendo sancionado pelo Prefeito Fuad Noman – PSD em dezembro de 2022, venceu o prazo para repasse na primeira quinzena de janeiro, como afirmam os rodoviários. Sem esse repasse os funcionários afirmam que não irão manter o serviço.

Nesta quinta-feira (16), está marcada uma manifestação da categoria, como forma de pressionar para o pagamento do repasse aos rodoviários do serviço suplementar.

A concentração está marcada para ocorrer às 7h30, na Avenida C, na esquina com a Antônio Abrahão Caram, na Esplanada do Mineirão e deve reunir cerca de 60 ônibus do serviço suplementar e táxis-lotação, que também estão sendo prejudicados.

A manifestação seguirá pelas ruas com destino a Avenida Afonso Pena, no está localizada o prédio da Prefeitura de Belo Horizonte.

O presidente do Sindicato dos Permissionários Autônomos do Transporte Suplementar – Sindpautras, Júlio César Guimarães, informa que no momento da manifestação não haverá prejuízo aos usuários. “Nesse primeiro momento, não vamos transferir o prejuízo aos passageiros. Serão ônibus que saem nos horários de pico da tarde e estarão disponíveis para a demanda nesse período”, explica.

“Sem o apoio do poder público, nós não temos mais como atender ao usuário, não temos como bancar todo o custo sozinhos. Não queríamos isso, mas vamos ser obrigados a parar”, conta o presidente. Segundo ele, 24 ônibus suplementares não estão mais circulando por atraso no pagamento de prestações de financiamento. “Éramos 325, passamos para 249 em operação e perdemos mais 24 veículos. Só com 225 ônibus não tem como continuar”, reclama. 

A Prefeitura de Belo Horizonte ainda não se manifestou sobre a situação até a publicação desta reportagem.

Com informações do portal O Tempo e Sindpautras