BELO HORIZONTE – A paralisação dos rodoviários de Belo Horizonte, deixou muitos moradores sem ônibus nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (2). A categoria segue reivindicando melhores salários e condições de trabalho. A Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte – BHTrans, informou que a estação do Barreiro é a mais comprometida e nenhum ônibus saiu do local.
Os funcionários das empresas de ônibus argumentam que seguem há dois anos sem reajuste salarial e que pedem um aumento de 9%, mais a correção dos vencimentos pelo Índice Nacional de Preço ao Consumidor – INPC. Além disso, os rodoviários ainda pedem o retorno do ticket nas férias, pagamento do abono 2019/2020 e fim da limitação do passe livre.
Os empresários do transporte municipal até que tentou apresentar uma proposta, porém, os rodoviários acabaram recusando a mesma já que segundo a categoria contempla o aumento de 9%, mas exclui a reposição salarial pela inflação, principal bandeira do movimento. O Sindicato das Empresas de Transporte Público de Belo Horizonte – Setra-BH, informou que vê a manifestação com estranheza e disse que “a intenção desses trabalhadores é fazer uso da paralisação que muito prejudica toda a sociedade em detrimento de ganhos inviáveis e que jamais serão concedidos por parte das empresas”. O órgão informou ainda que acionou a Justiça pedindo que 100% da frota de ônibus da cidade circule.
Na noite desta última quarta-feira (1º), o Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região TRT-3 decidiu manter a decisão anterior de que 60% das viagens de ônibus de Belo Horizonte aconteçam durante a greve de motoristas, que começa nesta quinta-feira (2). No início da noite de ontem, o Sindicato das Empresas do Transporte Coletivo da capital enviou um requerimento pedindo ao TRT que aumentasse o índice para 100% durante os horários de pico, o que não foi aceito.
Em sua decisão, o desembargador Fernando Rios Neto afirmou que caso qualquer uma das partes desobedeça a Ordem Judicial, ou dificulte o seu cumprimento, será aplicada uma multa diária no valor de R$ 50 mil.
De acordo com informações de funcionários da BHTrans, entre 7h e 8h, apenas a estação José Cândido, que está localizada na região leste de Belo Horizonte, seguia operando com a frota mínima de 60%, como determinou a justiça. neste mesmo horário, 32% das viagens que estavam programadas na cidade, foram realizadas.
Veja a situação de cada estação com a paralisação, de 7h às 8h:
– Barreiro: 0%
– Diamante: 13%
– José Cândido: 67%
– Pampulha: 6%
– São Gabriel: 43%
– São José: 50%
– Venda Nova: 2%
– Vilarinho: 25%
– Demais Linhas: 44%
A estação Venda Nova, estava vazia entre a meia-noite e às 10h. A BHTrans informou que nenhum ônibus circulou no local nesse período, reflexo da greve dos rodoviários, deflagrada esta madrugada.
Os passageiros que tentavam chegar aos seus compromissos, notaram que as viagens por carro de aplicativos como Uber e 99, tiveram um aumento de até 380% devido a alta procura pelo serviço ao longo da paralisação dos rodoviários em Belo Horizonte.
Com informações da Band News FM, Estado de Minas, Prefeitura de Belo Horizonte e TV Globo
This post was last modified on 2 de dezembro de 2021 23:09
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