Rodoviários de Teresina seguem com paralisação sem prazo de retorno

TERESINA – Os rodoviários de Teresina, seguem com a paralisação que começou nesta última segunda-feira (8), e ao que tudo indica, não há prazo para a normalização do serviço do transporte de passageiros na cidade. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores das Empresas de Transporte Urbano de Teresina – SINTETRO, ainda não há sinalização dos empresários para um possível acordo com a categoria.

Ainda segundo SINTETRO, apenas 170 ônibus estão circulando na cidade, número bem abaixo do necessário para uma operação normal, quando não há paralisação. Ainda segundo a entidade, 30% da frota segue nas ruas, ao longo do período da paralisação.

Em diversos bairros de Teresina, há registro de superlotação e passageiros se aglomerando, causando o aumento na chance de contágio do novo coronavírus.

A Prefeitura de Teresina, informou através da Superintendência de Transporte e Trânsito de Teresina – Strans, que passou cadastrar veículos alternativos para rodarem durante este período de modo a minimizar os
impactos da greve para a população.

Prefeitura de Teresina entra com ação contra empresários do transporte e pede 70% da frota circulando

A Prefeitura de Teresina informou que a Procuradoria Geral da cidade, ingressou na justiça com uma ação civil pública, onde pede que 70% da frota dos ônibus municipais retornam para as ruas, durante a paralisação dos rodoviários iniciada na manhã desta segunda-feira (8).

Ainda segundo a administração municipal, a ação é contra os empresários do transporte coletivo de passageiros que compõem os quatro consórcios na cidade, como o Consórcio Urbanus, Theresina, Poty e Transcol. O governo municipal afirmou que as empresas de ônibus seguem descumprindo acordo e pedem multa de R$ 50 mil dia por descumprimento.

“Pedimos a garantia de 70% da circulação da frota e os contratos estão sendo descumpridos”, disse o procurador do Município, Aurélio Lobão.

De acordo com o procurador, com a redação dos ônibus em circulação na cidade devido a paralisação dos rodoviários, acaba gerando aglomerações de passageiros, criando uma possibilidade maior de contágio da Covid-19 em Teresina.

“Existe um contrato público e as empresas a seu bel prazer não podem parar as atividades. A redução da frota impacta no deslocamento dos trabalhadores, prejudicando toda a cadeia econômica da cidade”, disse o procurador.

Com informações da Prefeitura de Teresina

This post was last modified on 9 de fevereiro de 2021 11:52

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