Paralisação de rodoviários de Juiz de Fora segue no segundo dia

JUIZ DE FORA – A cidade de Juiz de Fora segue pelo segundo dia consecutivo com a paralisação dos ônibus que operam as linhas municipais, prejudicando quem mais precisa do transporte. A informação é do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Coletivo Urbano – Sinttro.

Ainda de acordo com o Sinttro, a paralisação ocorreu nenhum ônibus circula em Juiz de Fora nesta manhã de quarta-feira.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Coletivo Urbano – Sinttro, cerca de 3.500 funcionários entre motoristas e cobradores seguem de braços cruzados, deste esta terça-feira (18).

“O movimento teve 100% de adesão. Hoje, todos os funcionários foram dispensados pelos patrões e a expectativa é de manutenção da greve por tempo indeterminado. O sindicato se mantém com diretores na porta das empresas para dar suporte aos trabalhadores”, informou um dos diretores do Sinttro, Marcos Henrique.

O Ministério Público pede que 30% da frota de ônibus devem estar circulando na cidade em caso de paralisação, porém, até às 11h30, o cenário é o mesmo de ontem, ou seja, sem nenhum ônibus circulando na cidade. O sindicato informou que a manutenção da frota mínima não foi aceita pela categoria.

Para tentar atender ao moradores de Juiz de Fora, a prefeitura determinou a circulação de 258 vans escolares para realizar o transporte de passageiros, cobrando o valor da tarifa dos ônibus, que é de R$ 3,75, como forma de evitar os impactos da paralisação dos ônibus.

O sindicato que representa os rodoviários de Juiz de Fora, informou que até a noite desta terça-feira (18), nenhuma empresa de ônibus procurou a entidade, para que pudesse marcar alguma reunião para uma possível negociação.

Os funcionários não aceitaram a proposta das empresas de redução de 50% da carga horária e salarial em acordo coletivo, assim como a suspensão de benefícios.

Empresas de ônibus e governo se manifestam

Em nota, a Associação Profissional das Empresas de Transporte de Passageiros de Juiz de Fora – Astransp, informou que entrou com pedido judicial de dissídio coletivo, que é uma ação ajuizada para solucionar conflitos entre as partes que compõe uma relação de trabalho. O pedido está sob competência e avaliação do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (TRT).

Na manhã desta quarta-feira (19), a Astransp reafirmou que segue tomando todas as medidas administrativas e judiciais cabíveis para a regularização do funcionamento do sistema e pelo fim da abusividade da greve provocada pelos trabalhadores, especialmente para que o Sinttro cumpra com a legislação, respeitando as normas de garantia mínima de funcionamento do serviço essencial de transporte coletivo, mesmo em estado de greve.

A Prefeitura de Juiz de Fora se manifestou através da Secretaria de Transporte e Trânsito – Settra, onde confirmou que segue “monitorando e tomando todas as medidas jurídicas cabíveis para que o o transporte coletivo volte a circular e atender à população”.

Com informações da Prefeitura de Juiz de Fora, Associação Profissional das Empresas de Transporte de Passageiros de Juiz de Fora – Astransp e Tv Integração

This post was last modified on 19 de agosto de 2020 11:40

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