RIO – Moradores da Cidade do Rio de Janeiro, já vem há meses enfrentando super-lotação nas principais estações do BRT Rio, assim como atrasos e relatos de problemas com os veículos articulados. Nos últimos meses, registramos diversos ônibus do consórcio BRT Rio incendiados.
No último dia 12 de setembro, uma cliente do BRT, mostra a triste realidade de quem mora na cidade e busca embarcar no serviço do BRT Rio. A estação Jardim Oceânico, que faz integração com o Metro Rio, está bastante lotada, como é possível ver abaixo.
No primeiro dia da operação do BRT para o Rio no Rock in Rio 2019, o serviço mostrou que não está preparado para suportar mais passageiros do que já está acostumado. O que deveria ser uma operação de sucesso em grandes transtornos, se mostrou um fracasso, com atrasos e ônibus velhos e quebrados, como informava os passageiros.
Se em setembro, as estações, já estavam lotadas, como denuncia a moradora Priscilla Arras, no primeiro dia do Rock in Rio 2019, não seria diferente.
A operação do corredor expresso operado pela Concessionária BRT Rio, começou apresentando sérios problemas, no final da tarde desta sexta-feira (27), na Estação Jardim Oceânico. O primeiro dia do Rock in Rio 2019, o serviço, se mostrou ineficaz, tanto para quem seguia para o evento, como para quem voltava para casa, após um dia inteiro de trabalho.
Um dos principais acessos do público que vai ao Rock in Rio nesta sexta-feira ficou paralisado após uma manifestação.
Nas redes sociais, os clientes do serviço reclamam de atrasos e ônibus velhos, na hora de embarcar na volta para casa.
Os manifestantes reclamam exatamente da retirada de veículos para fazer o trajeto até a Cidade do Rock.
Os passageiros desceram até a pista e bloquearam a saída de ônibus dizendo que os coletivos regulares estão com atrasos de mais de 1 hora.
Por volta de 17h49, o serviço do BRT Rio ficou paralisado no Jardim Oceânico. Com plataformas lotadas, atrasos e ônibus super lotados, inclusive o serviço normal, que é utilizado por moradores da cidade, um grupo de pessoas realizou um protesto no local.
A Polícia Militar e a Guarda Municipal foram para o local. Segundo a PM, às 18h35 o fluxo tinha sido restabelecido.
Após toda a confusão, ônibus lotados e com atrasos, por volta de 18h27, o serviço do BRT Rio voltou a circular normalmente, como informa o Centro de Operações Rio, da Prefeitura do Rio.
Nesta quinta, a Prefeitura anunciou nesta quinta que o preço da ida e volta para o Rock in Rio é de R$ 15,05. Para isso, a Secretaria Municipal de Transporte do Rio revogou o valor de R$11,75, estipulado no início deste mês. Fora do esquema especial para o evento, o valor de duas tarifas é de R$8,10, com o valor unitário de R$4,05.
Em nota, o consórcio BRT Rio, responsável pela operação do modal, negou que tenha deslocado parte da frota para atender o Rock in Rio.
“O BRT informa que nenhum veículo destinado à operação regular foi deslocado para a realização dos serviços especiais criados para a operação do evento Rock in Rio. Para garantir o deslocamento de todos os usuários, em decorrência do aumento da demanda, o Consórcio providenciou, inclusive, o aluguel de veículos de outras capitais de modo a não afetar o serviço regular. Infelizmente, algumas pessoas, que já planejavam, via redes sociais, fazer uma manifestação para aproveitar a projeção do evento, obstruíram as pistas, prejudicando o ingresso dos ônibus articulados no Terminal Jardim Oceânico. Isso provocou danos ao planejamento da operação do Sistema BRT nesta sexta-feira. Logo após a liberação das pistas a operação foi regularizada”, disse.
Em nota, a SMTR afirmou que notificou o consórcio para prestar esclarecimentos sobre as reclamações do fim da tarde de sexta-feira, na estação Jardim Oceânico e no Terminal Alvorada, inclusive sobre o correto atendimento ao plano operacional por ele apresentado. “Em caso de irregularidades, o consórcio será devidamente penalizado”, diz o texto.
Com relação a ônibus do sistema que não estariam cadastrados, a SMTR explicou que, até o momento, a equipe de fiscalização não identificou tal fato e que, caso seja constatada a irregularidade, as penalidades cabíveis também serão aplicadas. A secretaria ressaltou que se houver qualquer desobediência ao plano operacional estabelecido, o consórcio será penalizado.
This post was last modified on 28 de setembro de 2019 14:16
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