BRASÍLIA – A lista com todos os ônibus que estão envolvidos na decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal – STF, Alexandre de Moraes, está sendo divulgada pela editoria de Política do portal G1.
A lista contem 87 veículos que segundo o magistrado “trouxeram os terroristas para o Distrito Federal”, figura diversos ônibus rodoviários, inclusive de empresas que operam o transporte interestadual de passageiros.
A manifestação que se iniciou de forma pacífica na tarde deste último domingo (8), em Brasília e que minutos depois se transformou em um grande ato de vandalismo no Congresso e da Praça dos Três Poderes, chamou a atenção pela violência e quebra-quebra.
Por conta da ação de vandalismo e depredação do patrimônio público, o ministro determinou o bloqueio a apreensão de 87 veículos.
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A empresa Montana Turismo, que possui sede em Curitiba, informou por meio de uma representante que “não temos nada a falar” sobre a apreensão do ônibus da empresa.
A empresa Transcolita Turismo Ltda informou que o ônibus foi fretado por um morador de Maracaju, no interior do Mato Grosso do Sul para ir a Brasília. O veículo estava no Distrito Federal a trabalho, porém, a empresa não detalhou o nome responsável pelo fretamento.
Segundo a Transgiro Turismo e Viagens LTDA, o veículo listado pelo STF está “a turismo em Brasília” e não se encontra nos arredores da Graja do Torto, mas em Planaltina. “Neste momento, de acordo com nossos motoristas, nenhum veículo foi apreendido”, afirmou a empresa repassadas ao G1 às 11h10.
A Viação Garcia Brasil Sul afirmou que Diante dos fatos narrados na imprensa acerca da presença de veículos da Viação Garcia/Brasil Sul na cidade de Brasília-DF neste domingo, informamos que tratam-se de veículos fretados por particulares devidamente contratados de forma legal, com lista de passageiros, emissão de nota fiscal e comprovante de pagamento pelo contratante. Ressalta-se ainda que já estamos atuando no sentindo de colaborar com as autoridades competentes sendo que, em virtude de confidencialidade contratual e das diretrizes da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), as informações pertinentes a tais contratações poderão ser fornecidas somente mediante solicitação oficial das referidas autoridades. Por fim, a Viação Garcia/Brasil Sul aproveita o ensejo e enfatiza que repudia veementemente qualquer ato de violência e vandalismo contra o patrimônio público e n ão incentiva a prática de qualquer ato de natureza antidemocrática.
A Expresso Princesa dos Campos, de Ponta Grossa , disse em comunicado que “repudia qualquer ato de violência ou de natureza antidemocrática” e informou que, “durante o último fim de semana, houve um fretamento realizado saindo da cidade de Ponta Grossa (PR) para o destino Brasília (DF)”. A empresa ressalta que está à disposição dos órgãos competentes para qualquer esclarecimento. A companhia não forneceu nomes dos passageiros, mas que está prestando as informações necessárias para a Justiça.
A BB Transporte e Turismo, em comunicado, disse que “não compactua com os referidos atos antidemocráticos que ocasionaram o bloqueio e a apreensão do veículo, ocasionando grandes transtornos para a empresa”. Ainda, disse que só soube do uso do veículo alugado após a apreensão e que não pode revelar quem fez o aluguel.
A Rota Brasil informa em nota que “repudia todo e qualquer ato de violência, de invasão e depredação de órgãos públicos ou privados e que jamais compactuou e/ou financiou quaisquer atos de agressão à Democracia de Direito e/ou de golpe de Estado”. Também afirma que colabora com a investigação, “fornecendo todos os dados judicialmente requisitados, não podendo tecer outras manifestações e esclarecimentos”.
A Astra Turismo informou que fretou três ônibus que saíram de Votuporanga, Fernandópolis e Mirassol com destino a Brasília. A empresa afirmou que apresentou à Polícia Federal comprovantes de que apenas realizou o trabalho contratado e reiterou que repudia todo tipo de violência, além de não compactuar com a depredação do patrimônio público.
O proprietário da Turismo ABC Ltda, de Belo Horizonte, Guilherme Azevedo, disse que a empresa atua no segmento de fretamento e foi contratada por um cliente – pessoa física – para viagem a Brasília, realizada na última sexta-feira (6), com 42 passageiros. O frete custou R$ 13 mil.
Ele afirmou que vai prestar os esclarecimentos necessários às autoridades e que a companhia é contra “atos antidemocráticos e terroristas”.
“Nós trabalhamos no segmento de fretamento há mais de 20 anos e já fomos várias vezes levar manifestantes para Brasília, inclusive levamos pessoas à posse do presidente Lula (PT). Nunca tivemos problemas. Imaginávamos que seria uma manifestação pacífica”, falou.
A empresa El Shadai Tour, de Contagem, não quis se manifestar.
Já o sócio da empresa Las Casas Transportes, de Brumadinho, Wildson Las Casas disse que o contratante do fretamento do ônibus mora na Região do Barreiro, em Belo Horizonte. A identificação foi repassada às autoridades.
Outro sócio da empresa, Fabrício Las Casas, afirmou que o ônibus deixou a Região Metropolitana com destino a Brasília, na última sexta-feira (11), com 40 passageiros. Ele destacou que a companhia e os motoristas foram apenas “prestadores” do serviço.
Com informações do Portal G1
This post was last modified on 21 de janeiro de 2023 15:58
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