Rio: PM reforça patrulhamento na favela da Maré, após operação do BOPE

RIO – Depois da operação da Polícia Militar do Rio de Janeiro no Complexo de Favela da Maré, na zona norte do Rio de Janeiro em que deixou oito mortos e cinco feridos, o policiamento foi intensificado nas ruas que dão acesso à Favela Nova Holanda e ao Parque União, comunidades que fazem parte do Complexo da Maré.

Nesta última sexta-feira (25), os motoristas de veículos e ônibus que trafegava pela Avenida Brasil, ficaram no meio de um protesto de moradores pela morte de pessoas no interior da favela que invadiram uma estação em obras do BRT e jogaram entulho contra os carros que passavam.

A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro – PMERJ, disponibilizou durante toda manhã deste sábado, um veículo blindado na Avenida Brasil, na altura do Parque União, para ajudar no patrulhamento. Havia a possibilidade de que ônibus pudessem ser incendiados na Avenida Brasil.

Entre um dos mortos, está Renan Souza de Lemos, de 24 anos, que segundo familiares, seria trabalhador. Já a Polícia Militar do Rio de Janeiro, afirma que segue investigando o envolvimento de Renan com o tráfico de entorpecentes na região, como informa a TV Globo.

O pai do jovem se deslocou para o Instituto Médico Legal, na região da Leopoldina, para realizar o reconhecimento do corpo de seu filho.

Segundo as forças de segurança do estado, a operação tinha como objetivo combater o roubo de cargas e de carros.

A Polícia Militar confirmou a morte do traficante Mário Bigode, conhecido como um dos chefes do tráfico no Complexo da Maré. O mesmo seguia sendo procurado pelas autoridades por assassinato.

Um agente do Batalhão de Operações Policiais Especiais – BOPE, que não teve a sua identidade revelada, também ficou ferido na ação desta última sexta-feira (25).

Com informações da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro e Redes Sociais