
São Paulo: Ricardo Nunes estuda tarifa zero nos ônibus da capital
14 de novembro de 2022SÃO PAULO – Um estudo solicitado pelo prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes – MDB, junto à SPTrans, deve mostrar se há possibilidade ou não de viabilizar a implantação da tarifa zero nos ônibus que operam as linhas municipais da capital.




De acordo com o governo municipal, a análise financeira e jurídica que é muito complexa deve ficar pronta até o início do primeiro trimestres de 2023. “Estamos contratando instituições e empresas de auditoria para fazer o estudo. É um negócio muito complexo. A cidade de São Paulo tem mais de 13 mil ônibus, custa mais de R$ 10 bilhões todo o sistema na cidade. Tem que ser muito bem pensado e elaborado”, afirmou Nunes.
Atualmente os passageiros que embarcam nos ônibus urbanos que operam as linhas municipais em São Paulo, pagam pela tarifa o valor de R$ 4,40, tendo um custo anual aos cofres da Prefeitura de São Paulo de cerca de R$ 10 bilhões, sendo que entre R$ 3 bilhões e R$ 4 bilhões são subsidiados pela prefeitura.




A administração municipal ver uma possibilidade para financiar a tarifa zero seria usar o crédito que as empresas pagam para o trabalhador no transporte. “Como é que a gente levanta e faz uma ação daquelas pessoas que então trabalhando aonde, pela legislação, é o empregador que deve pagar uma grane parte de seu transporte. 6% do valor do salário é arcado pelo trabalhador. O restante é arcado pela empresa empregadora. É para a gente poder entender como podemos usar isso ou não”, afirmou o prefeito.
O mandatário da prefeitura de São Paulo anuncia como justificativa a medida como forma de incentivar cada vez mais o uso do transporte coletivo ao invés do uso de transportes pessoais, como carro. Hoje, da frota de 13.806 ônibus, apenas 219 são não-poluentes. A promessa da administração é de que até 2024, a capital terá 2.600 ônibus elétricos.




Subsídio ao transporte liberado
O presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Milton Leite, na última semana, quando assumiu a prefeitura de São Paulo, com a ausência do prefeito, passou liberar através de decreto, o subsídio para bancar o transporte público na cidade. O valor de R$ 492 milhões é quase 30% maior do que o do ano passado.
No decreto, o subsídio é chamado de “compensações tarifárias do sistema”, e o dinheiro é usado para complementar o valor da passagem paga pelos passageiros às empresas. Sem esse valor, segundo a administração municipal, a passagem custaria R$ 7,60, quase o dobro dos R$ 4,40 cobrados atualmente.

Com informações da Prefeitura de São Paulo e Rádio Jovem Pan

