RIBEIRÃO PRETO – A paralisação dos rodoviários da cidade de Ribeirão Preto, no interior do Estado de São Paulo, chega ao segundo dia e segue prejudicando os moradores da cidade que dependem exclusivamente do transporte feito pelos coletivos através das linhas municipais.
Desde o início da manhã desta quarta-feira (22), era possível ver filas e mais filas no aguardo dos ônibus que estão circulando com a frota reduzida, aumentando com isso, o atrasos nas viagens e a lotação nos coletivos e muita reclamações por parte dos clientes passageiros.
Até o início da tarde de hoje, o Consórcio Pró-Urbano que é responsável pelo transporte municipal de passageiros da cidade, ainda não havia se manifestado sobre a situação.
A categoria reivindica um aumento de 12,47% nos salários e nos benefícios, bem como Vale-Alimentação e Participação nos Lucros e Resultados – PLR. A informação foi confirmada pelo Sindicato dos Empregados em Empresas de Transporte Urbano de Ribeirão Preto – Seeturp.
Nesta última terça-feira (21), nenhum dos 340 ônibus urbanos que operam as diversas linhas na cidade de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, circulou nesta manhã, como informou o Seeturp.
Uma decisão judicial determina que metade da frota dos ônibus esteva em circulação na cidade nos horários de pico, que seria entre 6h e 8h e entre 17 às 19h. Já nos demais horários, os rodoviários precisam manter 35% da frota dos ônibus em circulação na cidade.
A Empresa de Trânsito e Transporte Público de Ribeirão Preto – Transerp disse que está fiscalizando o retorno parcial da frota de ônibus.
Na tarde desta quarta-feira (22), ficou agendada uma nova audiência de mediação entre os representantes dos rodoviários e dos empresários do transporte no Tribunal Regional do Trabalho de Campinas, como forma de chegar em um acordo e com isso encerrar a greve de ônibus em Ribeirão Preto.
Segundo o vice-diretor do Seerturp, Alcides Lopes de Souza Filho, a expectativa é que a situação se resolva o quanto antes.
“O sindicato e os trabalhadores estão indignados com a posição do PróUrbano, dos patrões que não fizeram nenhum esforço para que essa greve não acontecesse. Estamos indignados também com a Prefeitura que não intermediou para que a população e os trabalhadores não fossem prejudicados. Essas autoridades não fizeram nada para tentar não ter essa greve, mas espero que até o final da tarde essa situação se resolva”, disse.
Com informações da EPTV, Sindicato dos Empregados em Empresas de Transporte Urbano de Ribeirão Preto – Seeturp e Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo
This post was last modified on 22 de junho de 2022 16:24
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