Paralisação de ônibus em Macapá chega ao oitavo dia
22 de junho de 2022MACAPÁ – Nesta quarta-feira (22), completa oito dias da paralisação do transporte municipal de Macapá. Nesta manhã, os rodoviários apresentaram uma nova proposta na tentativa de encerrar a greve. No documento apresentado aos empresários do transporte, está a reivindicação na regularização do salário e estabilidade dos empregos.
A categoria solicita ainda o abono das faltas e o pagamento dos salários até o 5º dia útil de cada mês. O Sindicato que representa dos rodoviários informou que segue aguardado um retorno dos representantes das empresas AmazonTur e Capital Morena, que são responsáveis pelo transporte municipal de Macapá.
As duas últimas reuniões que foram realizadas com representantes dos rodoviários e dos empresários, não avançaram sobre a demanda dos funcionários e sobre o possível reajuste na tarifa dos ônibus.
A Paralisação dos ônibus de Macapá, iniciou-se na última quarta-feira (15), e deixou milhares de moradores com dificuldade para se locomover entre os mais diversos bairros da capital, atrasando a viagem e o compromisso dos passageiros. Os rodoviário desde o primeiro dia, anunciaram que a paralisação seria por tempo indeterminado.
Segundo o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amapá – Setap, os funcionários das duas empresas paralisaram em 70% as atividades e mantiveram 30% dos ônibus em circulação.
Em nota divulgada no dia da paralisação, as empresas Amazontur e Capital Morena informam que a greve de trabalhadores rodoviários “é injustificável”.
O atraso dos vencimentos é de pelo menos 10 dias, segundo as empresas, e o reajuste salarial pleiteado pela categoria só pode ser concedido após a fixação de calendário tarifário, atribuição da Prefeitura de Macapá.
Setap emite nota
“O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amapá – Setap informa que vem tentando há vários anos estabelecer com o poder público estadual e municipal um calendário tarifário, como ocorre em todas as demais capitais. A ausência desse instrumento causa insegurança jurídica e impossibilita que as empresas de ônibus possam garantir reajustes de salários de seus colaboradores, manter pagamentos em dia e ter condições de suportar os sucessivos reajustes de óleo diesel, principal insumo do transporte público. Só para se ter uma ideia, desde 2017 o óleo diesel reajustou mais de 240%, mas a tarifa não acompanhou esse crescimento”.
Com informações da Rede Amazonas e Setap
