
Rio: Moradores de Santa Teresa reclamam da falta de ônibus da Transurb e fazem protesto
28 de maio de 2022RIO – Os moradores do bairro de Santa Teresa, na zona norte do Rio de Janeiro, seguem na luta por melhorias no transporte municipal da região e na manhã deste sábado (28), realizaram um protesto pela falta de ônibus e do tradicional bonde no ramal Paula Mattos.




O trecho compreende o Largo do Guimarães até a Rua Paula Matto. Os moradores se reuniram no Largo das Neves e com falta, pedem que a Viação Transurb, empresa que opera o trecho, retome a circulação de 100% da frota dos micro-ônibus da linha 014 que sumiram da região. O protesto pediu ainda o retorno do bondinho no ramal.
Na tentativa de não se prejudicar, os moradores por iniciativa decidiram criar um grupo na internet para fiscalizar e avisar os horários em que há ônibus circulando na região.




A Viação Transurb que é responsável pelo transporte na região, ainda não se manifestou sobre as reclamações de seus clientes, até a publicação desta reportagem.
O Governo do Estado do Rio de Janeiro, informou através da Secretaria Estadual de Transportes que “a direção da Companhia Estadual de Engenharia de Transportes e Logística – Central está negociando o retorno das obras de revitalização do sistema de bondes de Santa Teresa”. Com isso, a “expectativa é de que as intervenções sejam retomadas no segundo semestre de 2022 e a volta da linha no ramal de Paula Matos é prioridade da Central”.
Já a Prefeitura do Rio de Janeiro, disse que firmou um acordo entre as empresas de ônibus e o Ministério Público do Rio de Janeiro no último dia 20, para melhorias no transporte municipal, como em Santa Teresa.




A gestão de Eduardo Paes afirmou ainda que o objetivo do acordo é fazer com que as empresas de ônibus retomem imediatamente ou de forma gradual as linhas que seguem inoperantes na cidade e manter o valor da tarifa.
A Secretaria Municipal de Transportes – SMTR, informou que os ônibus da linha 014 são fiscalizados através do Sistema de Aplicação de Multas Automática, que monitora a circulação dos coletivos através do GPS, e que o consórcio responsável tem sido autuado por não operar de acordo com a frota determinada.
Com informações da Band News FM, O Dia, Governo do Rio e Prefeitura do Rio

