Rodoviários de Curitiba anunciam paralisação para esta quinta-feira 12

CURITIBA – Uma assembléia dos rodoviários realizada nesta última segunda-feira (9), definiu que a categoria estará paralisando totalmente as atividades na próxima quinta-feira (12). De acordo com o  Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana – Sindimoc, havendo a paralisação, será geral e não apenas restrita às três empresas que seguem com atraso no pagamento dos funcionários.

Na manhã desta terça-feira (10), a circulação dos ônibus que operam as linhas municipais de Curitiba, seguem circulando normalmente, assim como as linhas intermunicipais que fazem a ligação de Curitiba com cidades da Região Metropolitana.

Os rodoviários afirmam que desde a última sexta-feira (6), o pagamento dos salários seguem atrasados, o que teria motivado a paralisação.

Com o estado de greve anunciado, a Prefeitura de Curitiba teme que a paralisação dos ônibus possam impactar ainda mais na economia da cidade. Segundo fontes ligadas ao governo municipal, a administração municipal segue estudando como evitar a paralisação.

A administração municipal informou através da Urbanização de Curitiba – Urbs, que houve um atraso no pagamento de motoristas e cobradores e que segue no aguardo da aprovação de um subsídio de R$ 174 milhões, que será usado para fazer frente ao déficit do sistema em 2022.

A Urbs informou ainda que segue no aguardo nesta semana do repasse de subsídio ao transporte coletivo vindo do Governo do Paraná.

Os funcionários da empresa CCD não receberam o salário de maio ainda, Tamandaré e Glória só pagaram 50%. Os atrasos nos pagamentos dos colaboradores são recorrentes, principalmente na região urbana de Curitiba, e tem causado danos aos trabalhadores do transporte coletivo. Em abril, o sindicato informou que caso o atraso se repetisse, abriria indicativo de greve para parar todas as linhas de transporte coletivo que são geridas pela URBS. Será cumprido o percentual mínimo da frota, determinado pela lei. 

“Não importa se a URBS tem uma dívida com as empresas do transporte coletivo, os motoristas e cobradores não podem pagar por isso. O mínimo que podemos esperar é que esses profissionais sejam valorizados e que tenham o seu pagamento em dia para cuidar do sustento das suas famílias”, reforça o presidente do Sindimoc, Anderson Teixeira.

Com informações da Prefeitura de Curitiba e Sindimoc