
Governo do Rio informa que fiscalizará empresas de ônibus para coibir a redução de frota de ônibus
10 de maio de 2022RIO – O Governo do Estado do Rio de Janeiro, informou nesta terça-feira (10), através da Secretaria Estadual de Transporte que estará iniciando a fiscalização no transporte coletivo intermunicipal da capital e em cidades da região metropolitana.




Segundo a Secretaria de Transporte do estado, o objetivo é verificar se o número de ônibus estão sendo utilizados adequadamente. A medida foi anunciada, um dia após a Petrobras ter anunciado o novo reajuste de 8,89% no óleo diesel.
Com o anuncio da Petrobras, sindicatos que representam as empresas de ônibus em ao menos dez cidades, anunciaram que terão que reduzir a operação dos ônibus para manter os ônibus circulando apenas em horário de rush, já que em muitas cidades não houve aumento no valor da tarifa ou subsídio para combater as perdas com os constantes aumentos nos combustíveis.




Segundo a Petrobras, esse é o primeiro reajuste do combustível em 60 dias. A gasolina e o GLP tiveram seus preços mantidos.
Com o reajuste, a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel passará a custar para a distribuidora R$ 4,42 por litro, em vez dos atuais R$ 4,06, uma alta de R$ 0,36.
Em diversas cidades, os empresários do transporte municipal e intermunicipais temem pelo prejuízo já que muitas prefeituras ainda não permitiram o reajuste no valor da tarifa, impactando na operação das empresas de ônibus, gerando uma crise no transporte em vários municípios.




Na última sexta-feira, a Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbano – NTU, emitiu nota que a alta no óleo diesel, confirmada nesta segunda-feira (9), pode ocorrer “uma falta generalizada do transporte público”.
“Se não forem definidas fontes para cobrir esses custos adicionais, as operadoras serão obrigadas a racionar o combustível e oferecer apenas viagens nos horários de pico pela manhã e à tarde”, justificou, Francisco Christovam, presidente da NTU.




A NTU informa ainda que com a redução na circulação dos ônibus, cerca de 43 milhões de passageiros que dependem dos coletivos, poderão ser impactados de forma direta., já que “Operando apenas nos horários de pico, os ônibus deixarão de rodar no meio da manhã e da tarde, à noite e nos finais de semana”, indicou a entidade.
Com informações do Governo do Rio e NTU
