São Paulo: Sidnei Piva precisa entregar token e não pode ter contato com funcionários da Itapemirim

SÃO PAULO – Depois da denúncia de que o empresário Sidnei Piva de Jesus que teve que entregar seu passaporte, usar tornozeleira eletrônica e ter sido afastado do Grupo Itapemirim, estar comandando a empresa de ônibus, a juíza Luciana Menezes Scorza, determinou que o empresário não tenha contato com qualquer funcionários do Grupo Itapemirim e entregue os acesso as contas bancárias.

De acordo com a decisão judicial, que foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico, nesta última terça-feira (15), o afastamento de Sidnei Piva de Jesus das empresas do grupo, segue com o objetivo de garantir o seu “afastamento por completo das empresas”.

A denúncia de que o empresário ainda tinha contato com alguns funcionários do grupo Itapemirim, partiu da Exm Partners, e mostra que o mesmo não vinha respeitando uma decisão judicial do dia 18 de fevereiro, que na época determinou o seu afastamento do Grupo Itapemirim, por suspeita de que ele se apropriou de valores da Itapemirim para criar empresas paralelas, em especial a Itapemirim Transportes Aéreos.

“Há indício de crimes falimentares, estelionatos, lavagem de dinheiro e possível organização criminosa”, afirmou a juíza na decisão que ordenou o afastamento. “Os valores desviados são milionários”, citando a quantia de R$ 32 milhões.

O pedido da defesa de Sidnei Piva de Jesus, que chegou solicitar à justiça um prazo de dez dias para o cumprimento da decisão, para que o empresário pudesse realizar medidas juntos às instituições financeiras, não foi aceito.

O argumento divulgado na época, foi de que com o afastamento do empresário, poderia acabar paralisando as atividades do Grupo Itapemirim. Vale lembrar que além de Sidnei Piva de Jesus, um funcionário da Itapemirim também possui o token de acesso as contas bancárias da empresa de ônibus.

Defesa de Piva se manifesta

“A alusão a possível descumprimento de decisão judicial é equivocada e não leva em conta o posicionamento assumido expressamente pelo empresário junto à juíza”.

Com informações do Info Money