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Londrina segue pelo segundo dia com a paralisação dos rodoviários

LONDRINA – A cidade de Londrina segue pelo segundo dia com a paralisação dos rodoviários nesta quarta-feira de cinzas (2), deixando milhares de moradores sem transporte e mobilidade. Os rodoviários seguem paralisados deste a madrugada desta última terça-feira (2), devido ao não pagamento do Plano de Participação dos resultados no ano passado e valor R$ 300,00 do vale alimentação retroativo do segundo semestre de 2021.  


A categoria segue cobrando o pagamento que deveria ser pago no dia 28 de fevereiro. Por outro lado, os empresários do transporte culpam o município que ainda não assinou aditivo no contrato para reequilíbrio financeiro nas contas do sistema.

As concessionárias tentaram, sem sucesso, acionar a Justiça para impedir a paralisação por meio do instrumento denominado interdito proibitório. Entretanto, o instrumento jurídico foi negado. Agora as duas empresas devem entrar com mandado de segurança pedindo a interrupção da paralisação do transporte como informou a CBN Londrina.

Está marcada para às 13h desta quarta-feira (2), uma audiência de conciliação na Justiça do Trabalho do Paraná. De acordo com o juiz Carlos Augusto Penteado Conte ficam intimadas as empresas Transporte Coletivos Grande Londrina, a Londrisul Transportes e o Sindicato dos Trabalhadores, o Sinttrol, o município de Londrina e a CMTU, a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização.



Empresas e Prefeitura se manifestam

A Prefeitura de Londrina e a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização de Londrina – CMTU, informaram por meio de nota que a atual gestão propôs uma alternativa para atender a reivindicação do sindicato da categoria, algo que não acabou sendo aceito pelos empresários do transporte municipal.

A CMTU afirmou que já notificou as empresas de ônibus para que a operação do serviço seja retomada, visando não afetar os trabalhadores e a população que dependem deste meio de transporte.



A empresa Transportes Coletivos Grande Londrina – TCGL, informou que já protocolou junto a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização de Londrina – CMTU e a Prefeitura de Londrina, onde foi solicitado o cronograma de pagamento do reequilíbrio de 2O21.  A empresa Grande Londrina justifica que precisa da revisão e pagamento desse adicional por parte do município para poder cumprir os compromissos acordado com os trabalhadores.

A empresa LondriSul informou que considera que essa que a figura da greve dos motoristas não cumpriu requisitos legais. A empresa avaliou que o protesto é contra o município que não conseguiu honrar pagamento de PPR e incremento de ticket.


Com informações da CBN Londrina e Prefeitura de Londrina



 

This post was last modified on 2 de março de 2022 11:08

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