Rio: Eduardo Paes cancela a festa de réveillon e turismo já teme impacto negativo

RIO – Depois que o prefeito do Rio, Eduardo Paes ter anunciado no último sábado (4), através de suas redes sociais o cancelamento da festa oficial do réveillon de Copacabana, um dos eventos internacionais mais procurados no fim de ano, o setor de turismo teme por um impacto negativo. Empresas de ônibus que operam linhas intermunicipais e interestaduais, poderão ter baixa procura nas passagens para a capital fluminense, assim como pode ocorrer no setor aéreo.

Além do transporte rodoviário e aéreo, o setor hoteleiro e de serviços como bares e restaurantes, temem que muitos turistas que já tinham reservas feitas há alguns meses, possam cancelar a viagem ao Rio de Janeiro, já que tinham a esperança de que a cidade teria a festa de réveillon neste fim de ano.

Nos últimos dias, as autoridades estavam discutindo todas as questões de segurança sanitária para a realização do réveillon de Copacabana, que vinha reunindo milhões de pessoas nos eventos anteriormente ao ano de 2020, por exemplo.

“Respeitamos a ciência. Como são opiniões divergentes entre comitês científicos, vamos sempre ficar com a mais restritiva. O Comitê da prefeitura diz que pode. O do Estado diz que não. Então não pode. Vamos cancelar dessa forma a celebração oficial do réveillon do Rio”, disse Paes.

O prefeito disse que toma a decisão com tristeza, mas que não tem como organizar a celebração sem a garantia de todas as autoridades sanitárias. “Infelizmente não temos como organizar uma festa dessa dimensão, em que temos muitos gastos e logística envolvidos, sem o mínimo de tempo para preparação”, garantiu.

Horas depois do anúncio, em suas redes sociais, o governador Cláudio Castro afirmou que ele e Paes farão uma reunião na próxima semana para uma decisão final sobre as festas de réveillon. Nesse encontro, participarão técnicos da saúde do Estado e do município.

A Prefeitura do Rio, no último dia 2 de dezembro, passou ampliar os local que precisam apresentar o passaporte de vacinação, entre eles estão:

bares, lanchonetes, restaurantes e refeitórios (áreas internas ou cobertas);
boates, casas de espetáculos, festas e eventos em geral;
hotéis, pousadas e aluguel por temporada;
salões de beleza e centros de estética;
academias de ginástica, piscinas, centros de treinamento, clubes e vilas olímpicas (já era exigido);
estádios e ginásios esportivos (já era exigido);
cinemas, teatros, salas de concerto, salões de jogos, circos, recreação infantil e pistas de patinação (já era exigido);
museus, galerias e exposições de arte, aquário, parques de diversões, parques temáticos, parques aquáticos, apresentações e drive-in (já era exigido);
conferências, convenções e feiras comerciais (já era exigido).

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Com informações da Prefeitura do Rio