
RJ: Desembargador do TJ que é acusado de receber propina do transporte fecha delação
31 de outubro de 2021 Off Por Redação Revista do ÔnibusRIO – O clima entre alguns empresários do transporte do Rio de Janeiro é tenso, depois que o desembargador Mario Guimarães, que é acusado de receber propina de R$ 6 milhões de empresa de ônibus, ter fechado um acordo de delação premiada. A informação é de O Globo. O desembargador segue afastado do TJRJ desde o ano passado, quando deu início das investigações na justiça fluminense.

Em agosto de ano, a corrupção do transporte municipal e intermunicipal do Rio de Janeiro, ligada a Fetranspor, ganhou um novo cenário, após a corregedoria do Conselho Nacional de Justiça – CNJ, determinar uma fiscalização extraordinária em gabinetes de ao menos sete desembargadores e de uma juíza, que são lotados no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro – TJRJ, por suspeita de envolvimento de corrupção junto aos empresários do transporte.
Na época, o Conselho Nacional de Justiça, informou que havia indícios de envolvimento de membros do Tribunal de Justiça em uma suposta venda de causas judiciais que favoreceram diversos empresários do transporte municipal e intermunicipal, como já havia noticiado a Revista Veja e o Jornal Extra.

A delação premiada, de José Carlos Lavouras, que foi ex-presidente da Fetranspor, que é a Federação de Transportes do Rio de Janeiro, onde reúne diversos sindicatos das empresas de ônibus de todo o estado fluminense, mostra que as empresas de ônibus ligadas a entidade, poderia ter se beneficiado de algumas decisões. A Caixinha da Fetranspor já foi investigada em outras operações como na Lava Jato.
A fiscalização extraordinária foi determinada na segunda (23) e terça-feira (24) de agosto, entre 9h e 19h. Os prazos processuais, por conta disso, ficam suspensos. Durante esse período, pelo menos um servidor com conhecimento para prestar informações deve estar presente.
A fiscalização na época informou que poderia ocorrer ainda em outros setores ligados aos gabinetes dos magistrados, como o setor de distribuição e as secretarias das turmas. A decisão foi assinada pela ministra Maria Thereza de Assis Moura.
Com informações do Conselho Nacional de Justiça e da TV Globo
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