RIO – A crise no transporte municipal da cidade maravilhosa é maior que muitos possam imaginar. Má prestação de serviços, ônibus lotados, atrasos e veículos com pouco ou nenhuma manutenção, apresentando problemas ao longo das viagens, são apenas algumas das reclamações dos clientes que utilizam os ônibus municipais do Rio de Janeiro.
Além de todos esses problemas, o Rio de Janeiro ainda segue atravessando a pandemia da Covid-19, onde há o registro de queda no número de passageiros transportados, aumentando com isso a crise financeira que muitas empresas de ônibus já vinham atravessando. Em meio ao já conturbado cenário caótico do transporte, muitos rodoviários que entraram com ações judiciais, vem conquistando causas no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, o que passa obrigar os empresários a pagar as dívidas trabalhistas que antes eram arrastadas com o tempo nos inúmeros processos.
Com tudo isso, os três consórcios de transportes, o InterSul, Transcarioca e Santa Cruz, solicitaram o processo de recuperação judicial, afim de evitar o fechamento das empresas. De acordo com o Rio Ônibus, o setor alega que acumula um déficit financeiro de R$2 bilhões, desde o início da pandemia, em março de 2020. A crise já levou ao fechamento 16 empresas e provocou a demissão de 21 mil profissionais rodoviários, segundo o sindicato que representa os consórcios.
O Consórcio InterNorte é o único até o momento que segue operando sem recuperação judicial, porém, esse cenário pode mudar se nos próximos meses não houver melhora na arrecadação de passagens, com o aumento no número de passageiros transportados.
Nesta última segunda-feira (4), o Consórcio Transcarioca, teve o seu pedido de recuperação judicial aceito pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro – TJRJ. O consórcio transporta 22% dos passageiros da cidade é opera linhas na região da Barra da Tijuca, Jacarepaguá e Recreio dos Bandeirantes.
No decorrer do mês de setembro, o Intersul e o Santa Cruz entraram com o pedido de recuperação judicial. Entre as alegações dos consórcios para recorrer ao regime de recuperação judicial estão o congelamento da tarifa há quase três anos, a queda de passageiros provocada pela pandemia, que chegou a 50%, e ainda não se recuperou e o acúmulo de ações trabalhistas deixadas pelas empresas que fecharam e somam mais de de R$500 milhões.
Com informações do Rio ônibus
This post was last modified on 5 de outubro de 2021 11:29
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