Prefeito de Belo Horizonte suspende comitê criado para revisar contrato das empresas de ônibus

Prefeito de Belo Horizonte suspende comitê criado para revisar contrato das empresas de ônibus

22 de setembro de 2021 Off Por Redação Revista do Ônibus

BELO HORIZONTE – O Comitê criado com o objetivo de discutir as mudanças no contrato do transporte municipal de Belo Horizonte, acaba de ser suspenso pelo prefeito Alexandre Kalil – PSD, por pelo menos 30 dias. O grupo tem como objetivo ainda verificar revisão tarifária. Desde o início do mês de agosto, o comitê vinha se reunindo. De acordo com o governo municipal, o prazo para a conclusão dos trabalhos do comitê era de 90 dias.

Prefeito de Belo Horizonte suspende comitê criado para revisar contrato das empresas de ônibus - revistadoonibus

A Prefeitura de Belo Horizonte, divulgou nota justificando que, após “a ação ajuizada pelo Ministério Público de Minas Gerais na última semana [pedindo a nulidade da concessão], não há como discutir a repactuação do contrato originado desse processo até que todas as suspeitas sejam apuradas e esclarecidas ou uma nova licitação aconteça.”

O fim do grupo, que foi oficializado em publicação no Diário Oficial do Município – DOM na madrugada desta quarta-feira (22), acontece seis dias após os vereadores decidirem pela prorrogação da CPI da BHTrans por mais 30 dias.

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De acordo com a prefeitura, o prazo de conclusão dos trabalhos do comitê vai ser prorrogado pelo período em que as reuniões permanecerem suspensas.

A administração municipal informou ainda que “tem colaborado com as investigações e que está à disposição para esclarecimentos”.

Por outro lado, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros SETRA-BH, informou através de nota, que “sempre estará presente e aberto a todas as discussões que tenham como objetivo a melhoria e modernização do marco legal do transporte e para um transporte público coletivo mais ágil, justo e eficiente. A entidade entende que o problema do setor é complexo e urgente, e que, questões como o modelo de gestão e custeio do sistema, que hoje é majoritariamente pago pelo usuário, precisam ser revistas”.

Com informações da Prefeitura de Belo Horizonte e Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros SETRA-BH