Rio Branco: Paralisação dos rodoviários ainda segue indefinida para esta terça-feira

RIO – A paralisação dos rodoviários de Rio Branco segue nesta tarde de segunda-feira (20), e ainda não possui uma definição se nesta próxima terça-feira (21), o transporte municipal da capital acreana seguirá paralisado. A categoria reclama que as empresas não estão realizando o pagamento de salário e demais benefícios.

Os funcionários das empresas Auto Viação Floresta, Via Verde e São Judas Tadeu, que operam linhas municipais em Rio Branco, não souberam afirma de nesta terça-feira (21), o transporte seguirá em paralisação ou não.

Os rodoviários informaram que os empresários do transporte teriam se comprometidos em realizar os pagamentos somente de o Projeto de Lei enviado pelo prefeito Tião Bocalom, fosse aprovado pela Câmara Municipal de Rio Branco.

Uma reunião entre representantes da Prefeitura, das empresas de ônibus, dos rodoviários e da Câmara de Vereadores pode impedir que a paralisação siga na capital por mais alguns dias, afirmou um motorista de ônibus.

O projeto de lei encaminhado pelo governo municipal, prevê que a prefeitura gaste com um aporte de R$ 2,4 milhões com o transporte municipal. Os Vereadores de Rio Branco, já chegaram rejeitar o PL, depois que entenderam que a administração municipal não deva gastar dinheiro para subsidiar empresas privadas.

Ainda segundo alguns rodoviário, as empresas de ônibus seguiram arrecadando desde o início da pandemia da Covid-19, e mesmo assim, não teria feito o pagamento de salários e benefícios aos funcionários que se mantiveram após ajuda do programa de Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda do Governo Federal, que encerrou mês passado.

Rio Branco segue com a CPI do Transporte

No último dia 14 de setembro, a Câmara Municipal de Rio Branco, instalou a Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI do transporte público, com escolha da presidente, vice-presidente, relator membros titulares e membros suplentes que devem comandar as investigações.

De acordo com a Câmara Municipal, a nova comissão terá um prazo de 180 dias para desenvolver suas atividades e fazer relatório. O pedido de abertura da CPI do transporte público foi um pedido da vereadora Michele. O requerimento foi protocolado na Câmara e aceito, por 12 votos, pelos vereadores no dia 24 de agosto.

A CPI deve apurar pelo menos cinco pontos que envolve o transporte público na capital acreana. Entre eles estão:

• Razões das elevadas tarifas e os custos dos transportes coletivos urbanos;
• Condução do contrato de concessão com as atuais empresas prestadoras;
• Legalidade e eficácia dos atos de definições tarifárias e dos subsídios públicos (tributos e tarifários) às empresas detentoras da respectiva concessão;
• Diminuição da Frota de ônibus sem explicações concretas, causando prejuízos aos usuários;
• Endividamento trabalhista junto aos colaboradores das empresas prestadoras;

Os vereadores irão fazer uma investigação sobre as elevadas tarifas propostas pelas empresas prestadoras do serviço. A proposta é pedir todas as planilhas de custos, subsídios e tarifas para as empresas.

Atualmente a tarifa dos ônibus municipais de Rio Branco custa R$ 4.

Com informações da Câmara Municipal de Rio Branco e Rede Amazônica

---