RJ: Polícia ouve motorista do caminhão guincho que causou acidente com ônibus em Niterói

NITERÓI – O motorista do caminhão guincho que acabou causando um grave acidente na noite desta última terça-feira (6), na Alameda São Boa Ventura, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, identificado como Daniel Gadelha, de 37 anos, foi ouvido pela Polícia Civil e afirmou que houve um problema no freio do caminhão. De acordo com a Polícia Civil, o motorista realizou um exame de alcoolemia, que detecta o nível de álcool no sangue, e o resultado foi negativo.

Um grave acidente envolvendo um caminhão desgovernado, dois ônibus e alguns carros de passeio, deixou uma pessoa morta e outras 11 pessoas feridas por volta das 18h10 da noite desta terça-feira (6), na Alameda São Boa Ventura, na cidade de Niterói, na Região Metropolitana do Rio.

De acordo com a TV Globo, o caminhão guicho está em um depósito no município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e os agentes da Polícia Civil seguem com a investigação para entender se houve mesmo um problema mecânico no caminhão, causando com isso o acidente.

“O motorista foi ouvido na delegacia. Ele alegou que o sistema de freio do caminhão falhou e por isso ocorreu o acidente. Ele ainda tentou buzinar, gritando, avisar as pessoas, mas não foi possível evitar a colisão “, afirmou o delegado Geraldo Assed, titular da 78ª DP – Fonseca em Niterói.

Um dos veículos de passeio que também foi atingido pelo caminhão, acabou ficando na Alameda São Boa Ventura por cerca de oito horas.

O automóvel teve que ser serrado pelos bombeiros para que os ocupantes fossem resgatados. Testemunhas afirmaram que o caminhão-guicho já vinha sinalizando que estava com problemas. Bombeiros de Niterói e de São Gonçalo atenderam a ocorrência.

“A gente solicitou também uma perícia no freio do caminhão, para verificar realmente se houve falha mecânica, que é uma das linhas de investigação”, disse o delegado.

Parentes da idosa morta no acidente não quiseram comentar sobre o assunto no hospital estadual Azevedo Lima, em Niterói.

Com informações da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Redes Sociais e TV Globo