Belo Horizonte: Severo Turismo não tinha seguro dos ônibus destruídos no incêndio, diz jornal

BELO HORIZONTE – O incêndio que atingiu a garagem da empresa de ônibus Severo Turismo na manhã desta terça-feira (15), acabou destruindo ao menos dez ônibus rodoviários entre modelos Low Driver e Double Deck, gerando com isso um prejuízo estimado de aproximadamente R$ 10 milhões, já que a empresa não tinha seguro dos ônibus incendiados, como informou o jornal O Tempo.

Dona de uma moderna frota de ônibus Low Driver e Double Deck, conhecidos como os ônibus de dois andares, a Severo Turismo passou se destacar ainda mais no cenário nacional, quando iniciou a parceria com a Viação Itapemirim / Kaissara, quando então passou fretar diversos de seus ônibus para a operação interestadual, o mesmo ocorrendo com a Viação Amarelinho, como podemos ver imagem de um ônibus DD com a identidade da Amarelinho acima.

“Infelizmente não tenho seguro e perdi todos os meus ônibus, contabilizei uma perda de R$ 10 milhões. Estou arrasado, mas vou levantar a cabeça e agradecer a Deus que ninguém se machucou”, desabafou João Raimundo dos Santos, de 60 anos, informando ao Jornal O Tempo.

Conhecida em Minas Gerais e também em outros estados por oferecer um excelente trabalho de turismo e fretamento, a Severo Turismo inicia a partir de hoje, uma nova etapa do empreendimento de mais de 30 anos.

Um vídeo que já circula nas redes sociais e em grupos de mensagens por aplicativo, mostra uma câmera na rua filmando o momento que um homem entrou na garagem, saiu correndo de lá e, logo após, é possível ver a fumaça do incêndio.

O Corpo de Bombeiros informou ainda que além dos dez ônibus rodoviários que ficaram completamente destruídos pelo incêndio, houve danos em uma caixa d’água de um vizinho, que foi derretida pela irradiação. Não houve danos em outras estruturas e nem feridos na ocorrência.

A Polícia Civil deve iniciar as investigações sobre o incêndio que deixou 10 ônibus destruídos.

Com informações da Banda News FM, Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, O TEMPO e TV Globo