FlixBus inicia operação no Brasil ainda neste ano com US$ 650 mi em caixa

FlixBus inicia operação no Brasil ainda neste ano com US$ 650 mi em caixa

10 de junho de 2021 Off Por Redação Revista do Ônibus

SÃO PAULO – Além da Aguia Flex, Buser, ClicKBus X, WeMobi e 4Bus, o Brasil terá mais uma nova plataforma de venda de passagens por aplicativo. Trata-se da startup alemã FlixMobility, dona das marcas FlixBus e FlixTrain, que anuncia seu desembarque no país ainda neste ano. O mercado financeiro informa que a empresa que possui sua avalização em torno de US$ 3 bilhões, deve investir cerca de US$ 650 milhões, como foi anunciado na quarta-feira, 2, para iniciar suas operações de ônibus no Brasil ainda em 2021.

FlixBus inicia operação no Brasil ainda neste ano com US$ 650 mi em caixa - revistadoonibus
Foto: Divulgação

A empresa que foi criada em em 2013 pelos ex-consultores do BCG André Schwämmlein e Jochen Engert e pelo ex-funcionário da Microsoft Daniel Krauss, a FlixBus foi criada para aproveitar a abertura do setor de transportes da Alemanha. Com um modelo similar ao da Uber, a companhia optou por construir uma marca forte de ônibus rodoviários sem possuir quase nenhum veículo — e acabou derrubando os preços das passagens.

A entrada da empresa no Brasil, já vinha sido planeja, quando Edson Lopes, que foi diretor de operações da startups de hotelaria OYO e chefe de várias equipes na operação brasileira da Uber, foi contratado pela companhia no final de 2019 para organizar a chegada da empresa ao Brasil. Para ajudá-lo, Gloria Burlamaqui, ex-gerente da Lime e do Airbnb, foi trazida para comandar as operações no país. Dois motivos impediram que os planos da startup saíssem do papel em 2020: a pandemia de coronavírus e os desafios regulatórios do setor no país.

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Mesmo adotando medidas de segurança, a startup precisou paralisar boa parte de suas operações e planos de expansão. Segundo informações do site americano Techcrunch, a empresa conseguiu lançar só algumas novas rotas em Portugal e no Reino Unido. A equipe do Brasil, então, aproveitou o período de pausa para buscar empresas locais de ônibus que pudessem ser parceiras, desenvolver rotas, trabalhar na precificação e organizar a parte regulatória.

O aporte foi o empurrão que faltava para que os planos de expansão internacional fossem retirados da gaveta em 2021. Brasil e Estados Unidos, dois grandes mercados de transporte terrestre, são os grandes focos da empresa no momento. Por aqui, a expectativa é que a FlixBus comece a operar nos trajetos mais populares no país, como São Paulo-Rio de Janeiro, oferecendo preços até 40% mais baratos que os das viações tradicionais.

Com informações da Exame e FlixBus

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