VITÓRIA – Os funcionários das empresas Metropolitana e Viação Tabuazeiro, realizam na manhã desta quarta-feira (28), uma paralisação das atividades, durante um protesto em que a categoria reivindica o pagamento de salários e demais benefícios que estariam atrasados há diversos meses.
Ambas as empresas de ônibus operam o sistema de linhas do Transcol que opera linhas intermunicipais e também nas linhas municipais, no caso da Viação Tabuazeiro. De acordo com os rodoviários, as empresas estão há dois meses sem pagar salários, assim como o auxílio alimentação. Os funcionários de ambas as empresas afirmam que não estão conseguindo utilizar o plano de saúde, pois o valor não é pago pela empresa.
Alguns rodoviários seguem apreensivos com o não pagamento de pensão alimentícia que, normalmente, é descontada diretamente da folha de pagamento. Sem o depósito para os filhos, eles temem as consequências do atraso, que podem resultar até em prisão.
O Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória – GVBus informou que a situação na empresa Metropolitana é pontual e que os ônibus estão circulando normalmente. A operação está sendo realizada pelos consórcios responsáveis pelo Sistema Transcol.
Durante um protesto realizado na segunda-feira (26), um diretor do Sindicato dos Rodoviários – Sindirodoviários relatou que após os protestos da última semana, a empresa havia acordado com os funcionários que todo o valor devido seria depositado na última sexta-feira (23). No entanto, os trabalhadores receberam apenas R$ 357 do auxílio alimentação. Eles afirmam que já são três meses no atraso do benefício, que daria um total aproximado de R$ 2.200.
Há menos de duas semanas, funcionários das mesmas empresas ficaram de braços cruzados por dois dias consecutivos. Eles que estão sem receber os pagamentos desde janeiro, quando foi pago apenas o adiantamento relativo ao mês. Eles ainda afirmam que a mensalidade do plano de saúde é descontada, mas não conseguem ser atendidos quando precisam de alguma consulta ou exame.
Os rodoviários alegam que a situação de atraso acontece, pelo menos, há três anos. Em 2020, várias manifestações do tipo foram realizadas na frente das garagens. Os funcionários afirmam que em um acordo realizado com a empresa, ficou definido que os pagamentos em atraso, referentes ao ano passado, seriam pagos em 10 parcelas, juntamente com os salários. No entanto, não houve depósitos.
Nesta segunda, o Sindirodoviários afirmou que segue dando apoio para a categoria e busca dialogar com as empresas, que pertencem a um mesmo dono, e com os demais órgãos competentes. Segundo o diretor, os rodoviários afirmam que voltarão ao trabalho apenas quando houver a quitação de todos os pagamentos.
Com informações do Sindicato dos Rodoviários – Sindirodoviários, Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória – GVBus e Folha Vitória
This post was last modified on 28 de abril de 2021 11:12
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