Campinas: Sindicato confirma morte por Covid-19 de motorista de ônibus que estava grávida

CAMPINAS – Morreu na última segunda-feira (13), uma motorista de ônibus, de 36 anos que estava grávida. A identidade da profissional, não foi informada pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros da Região Metropolitana de Campinas – SetCamp, que divulgou nesta nesta quinta-feira (15),  a primeira morte de motorista de ônibus por Covid-19 desde o início da pandemia, em Campinas.

Ainda segundo o SetCamp, a profissional que estava de férias desde o dia 15 de março, teria que retornar ao trabalho nesta última quarta-feira (14), para, em seguida, entrar de licença maternidade. Além da motorista, seu marido que também é rodoviário, teria realizado o teste para Covid-19, e teve o resultado divulgado como negativo.

A empresa de ônibus que a vítima da Covid-19 trabalhada, não foi informada. O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros da Região Metropolitana de Campinas – SetCamp, informou que, desde o início da pandemia, foram registrados 84 casos positivos da doença entre funcionários de concessionárias; o número, porém, não inclui permissionários e cooperativas. Por muitos estarem trabalhando em escala de 15 dias, não é possível saber se a contaminação ocorreu em casa ou no local de trabalho.

O Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano e Urbano de Passageiros da Região Metropolitana de Campinas – SetCamp e as concessionárias de ônibus de Campinas fizeram na manhã da quarta-feira (7), no Terminal Central, uma demonstração de como é realizada a desinfecção dos ônibus nestes tempos de coronavírus.

Um novo equipamento chamado nebulizador atomizador a frio, que é utilizado na desinfecção de ambientes hospitalares, cria micropartículas que conforme se assentam nas superfícies fazem uma completa desinfecção local. Este equipamento passou a ser utilizado nas garagens após a higienização normal realizada nas partes interna e externa dos ônibus.

O produto aplicado é um desinfetante à base de cloreto de benzalcônio, cujo tempo de ação é de até quatro dias. Trata-se de um agente virucida indicado para os vírus do grupo coronavírus e que foi testado pela Unicamp e aprovado pela Anvisa.

A aplicação é feita por toda a extensão interna dos veículos, como poltronas, balaústres, encostos de banco, pega-mão, bagageiros, revestimentos laterais, piso e teto.

Com informações do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros da Região Metropolitana de Campinas – SetCamp