BEL HORIZONTE – Os moradores de Belo Horizonte, seguem apreensivos ao utilizar o transporte coletivo municipal e até mesmo intermunicipal, que faz a ligação da capital, com as cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte, devido aos atrasos e lotação nos ônibus e nos principais terminais e pontos de ônibus. Nos últimos dias, os clientes dos ônibus que circulam na cidade, relataram filas nas estações de muitos passageiros aglomerados, sendo transportados em pé, devido a redução no número de coletivos em circulação.
Novas medidas restritivas foram adotadas em Belo Horizonte deste o último sábado (13) como forma de conter o avanço da Covid-19 no município: passam a ser proibidas caminhadas/corridas esportivas nas pistas, enquanto praças e parques deverão permanecer fechados. A mesma regra vale para a Orla da Pampulha. Já na segunda-feira (15), bares e restaurantes, assim como qualquer outro estabelecimento não autorizado a funcionar, só poderão atender via delivery, drive thru e a portas fechadas – passa a ser proibida a retirada no local. Lojas de conveniência em postos de gasolina só poderão funcionar de segunda a sexta-feira até as 18h. Missas, cultos e demais celebrações religiosas presenciais ficam vedadas. Os espaços religiosos podem permanecer abertos, mas sem aglomerações.
As novas restrições são necessárias diante dos números registrados no boletim epidemiológico divulgado nesta sexta-feira: o índice de transmissão chegou a 1,25 (o mais alto desde o início da pandemia), a ocupação de leitos UTI chegou a 89,2% e leitos enfermaria 75,6% – ou seja, todos na faixa vermelha. O decreto com as novas regras será publicado na edição deste sábado (13) do Diário Oficial do Município (DOM).
Nos próximos dias, técnicos da Prefeitura ainda irão fazer um estudo sobre o funcionamento do setor de serviços da capital – o que poderia explicar o grande número de pessoas que trabalham em prédios comerciais nas ruas e no transporte coletivo. A ideia é verificar quais tipos de serviços estão sendo oferecidos nas salas comerciais e manter em funcionamento presencial apenas aqueles considerados essenciais, tais como consultórios médicos e de dentista.
O prefeito Alexandre Kalil voltou a lamentar os “irresponsáveis e baderneiros” que insistem em negar a existência da doença e participam de aglomerações, a despeito de todas as orientações dos especialistas. “Teremos uma fiscalização implacável com quem ignora a doença. Não podemos deixar comerciantes sérios, bares sérios, gente séria, pagar por irresponsáveis”, disse o prefeito. As fiscalizações e combate a aglomerações serão intensificadas com equipes volantes integradas (compostas por fiscais, guardas municipais e Polícia Militar) e blitz realizadas com a Polícia Militar.
A Prefeitura de Belo Horizonte ainda não se manifestou sobre a aglomeração de passageiros de ônibus, até a publicação desta reportagem.
This post was last modified on 16 de março de 2021 13:08
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