Rio: Briga entre prefeitura e Lamsa continua e pedágio da Linha Amarela segue sem ser cobrado

Rio: Briga entre prefeitura e Lamsa continua e pedágio da Linha Amarela segue sem ser cobrado

9 de março de 2021 Off Por Redação Revista do Ônibus

RIO – A briga pela administra da Linha Amarela, principal via expressa que liga a Zona Oeste do Rio de Janeiro até os bairros da Zona Norte, ganhou um novo capítulo. A Concessionária Lamsa que administra a via, divulgou comunicado a imprensa, informou que a partir da 0h da próxima sexta-feira, dia 12, a cobrança de pedágio, será restabelecida na Linha Amarela, no valor de R$ 7,20. Segundo a concessionária, a tarifa é fruto da suspensão da liminar que concedia à Lamsa o direito ao reajuste anual relativo a 2019. 

Foto: Divulgação

A empresa voltou a operação na via no último dia 4 de março, informando que está funcionando em toda a extensão da via expressa como os serviços médicos, socorro mecânico, além da manutenção na via expressa. A gestão da via estava com a prefeitura desde setembro do ano passado.

No início da noite desta terça-feira (9), a Prefeitura do Rio, informou através de nota, que a decisão do Presidente do Supremo Tribunal Federal determinou a suspensão do processo de encampação da Linha Amarela, acatada de imediato pela Prefeitura do Rio.

Foto: Divulgação

Prefeitura do Rio diz que pedágio não pode ser cobrador até uma decisão final da justiça

Ainda segundo o governo de Eduardo Paes, a decisão de natureza liminar não autorizou que a LAMSA voltasse a cobrar o pedágio, devendo-se aguardar a audiência de mediação marcada pelo Presidente para o próximo dia 16 de março.

A Prefeitura do Rio, segue informando que a cobrança precipitada do pedágio pela LAMSA, noticiada pela imprensa, causa severos transtornos aos usuários, uma vez que o Município é credor da empresa e ainda aguarda uma audiência com o Presidente do STF.

Foto: Reprodução de Internet

Assim, o Poder Executivo, em benefício da população, editou, hoje, decreto ratificando a não cobrança do pedágio até que a questão seja esclarecida na referida audiência ou decidida pelo Plenário da Suprema Corte.

Com informações da Prefeitura do Rio