Petrobras anuncia nesta segunda-feira, o 6º reajuste no ano com alta de 5,5% no diesel

RIO – A semana começou com o anúncio da Petrobras, feito na manhã desta segunda-feira (8), de mais um aumento no valor dos combustíveis. Este é o sexto reajuste nas refinarias neste ano de 2021, deixando o setor de transporte de passageiros apreensivo. De acordo com o comunicado da Petrobras, a partir de terça-feira (9), a gasolina será reajustada em 8,8% nas refinarias e o diesel em 5,5%.

Com o novo reajuste, os preços médios nas refinarias serão de R$ 2,84 por litro para a gasolina e de R$ 2,86 por litro para o diesel — o que representa uma alta no ano de 54% no preço da gasolina e de 41,6% no diesel. 

De acordo com a Petrobras, o novo aumento ocorre devido ao “alinhamento dos preços ao mercado internacional [que] é fundamental para garantir que o mercado brasileiro siga sendo suprido, sem riscos de desabastecimento, pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às regiões brasileiras: distribuidores, importadores e outros refinadores, além da Petrobras”. A empresa lembra que esse mesmo equilíbrio competitivo foi responsável pelas reduções de preços quando a oferta cresce no mercado internacional, como ocorrido ao longo de 2020.

De acordo com a CNN, os preços praticados pela Petrobras, e suas variações para mais ou para menos, associadas ao mercado internacional e à taxa de câmbio, têm influência limitada sobre os preços percebidos pelos consumidores finais. O preço da gasolina e do diesel vendidos na bomba do posto revendedor é diferente do valor cobrado nas refinarias da Petrobras. Até chegar ao consumidor são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis, além das margens brutas das companhias distribuidoras e dos postos revendedores de combustíveis. 

As empresas de ônibus urbanos e também rodoviários, recebem a notícia do aumento do combustível com apreensão, já que boa parte da receita dessas empresas, ficam com a compra de óleo diesel, para o abastecimento dos veículos.

Com a diminuição gradual no número de passageiros transportados devido as restrições vinculadas a pandemia da Covid-19, o setor atravessa uma crise sem precedente.

Um ano após iniciar a pandemia do novo coronavírus, em que muitas empresas tiveram suas atividades paralisadas, e ou reduzidas, e sem o aumento de investimento ou subsídio por parte dos governos federal, estadual e municipal, a tendência é a redução de veículos circulando.

Com informações da CNN

This post was last modified on 8 de março de 2021 13:36

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