RJ: Traficantes mandam incendiar ônibus em Duque de Caxias nesta sexta-feira

DUQUE DE CAXIAS – Um ônibus da empresa Transportes Santo Antônio, que fazia a linha Pedrinha Sarapuí, acabou sendo destruído pelo fogo na tarde desta última sexta-feira (29), quando trafegava pela Avenida Presidente Kennedy, no bairro do Corte 8, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A ação teria sido determinada por traficantes da região.

Agentes do Corpo de Bombeiros de Duque de Caxias foram acionados para a ocorrência. As cenas do coletivo pegando fogo chamou atenção de moradores e rapidamente, já estavam sendo compartilhadas através de redes sociais e também em grupos de mensagens por aplicativos, como podemos ver mais abaixo.

Os bandidos, interceptaram o ônibus de deram ordem para que o motorista parasse na via, logo em seguida, atearam fogo no ônibus. Os bandidos fugiram em seguida, após incendiarem o coletivo. A Polícia segue investigando o caso. Até a manhã deste sábado (30), ninguém havia sido preso.

Fetranspor emite nota sobre o ataque terrorista em Duque de Caxias.

A Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro -Fetranspor lamenta mais um ataque a ônibus na Baixada Fluminense. Desta vez, o incêndio criminoso aconteceu com um veículo da empresa Transportes Santo Antônio, que fazia o trajeto Estrada da Pedrinha x Sarapuí.

Um grupo jogou pedras no coletivo e forçou a sua parada na Avenida Presidente Kennedy, no bairro Corte 8, próximo à favela da Mangueirinha. Os passageiros foram obrigados a desembarcar, e o veículo foi incendiado em seguida. Não houve feridos.

Este é 62º ônibus incendiado de empresas filiadas ao Setransduc, sindicato que atua na região de Duque de Caxias e Magé, desde 2016. O quarto no curto espaço de tempo de novembro do ano passado até hoje (29/01). Com isso, sobe para 222 o número de ônibus incendiados no Estado do Rio desde 2016. Destes, mais de 40% eram climatizados.

Tais ações impactam diretamente a população, que sofre com a redução da oferta de transportes. Um ônibus incendiado deixa de transportar cerca de 70 mil passageiros em seis meses, tempo que seria necessário para a recomposição da frota. É importante lembrar, no entanto, que a inexistência de seguro para este tipo de sinistro e a crise econômica do setor, que tem feito as empresas perderem a capacidade de investimentos, tornaram completamente inviável a reposição de ônibus incendiados. 

Com informações da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Band News FM, e Redes sociais