RIO – Os funcionários das empresas Viação Redentor e Viação Futuro, realizam desta a madrugada deste domingo (29), uma paralisação no dia da eleição do segundo turno municipal, prejudicando a circulação dos moradores dos bairros onde as empresas atuam na Zona Oeste da cidade.
O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, acabou determinando a intervenção da Polícia Federal, por conta da paralisação dos rodoviários das duas empresas Redentor e Trasportes Futuro.
O protesto seria motivado pela decisão das empresas de dividir o pagamento do 13º salário em oito parcelas. Elas também não estariam recolhendo FGTS e INSS, entre outras reclamações.
Segundo o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, a “paralisação é ilegal e representa grave impedimento e embaraço às eleições”.
“Representa grave impedimento e embaraço às eleições. As lideranças do movimento serão responsabilizadas na forma da lei penal. A expectativa é que o funcionamento regular das linhas operadas pelas empresas de ônibus seja normalizado rapidamente.”
A Polícia Federal é sempre acionada em casos relativos à Justiça Eleitoral.
Neste domingo, o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) tenta a reeleição em disputa contra o ex-prefeito Eduardo Paes (DEM).
O juiz Luiz Márcio Pereira foi designado para acompanhar as negociações. Por volta das 9h40, ele estava em frente à garagem da Viação Redentor.
O Consórcio Transcarioca, que representa as empresas Viação Redentor e Transporte Futuro, que atende a região, informou através de nora que foi surpreendido pela paralisação e que as empresas vinham negociando o parcelamento do 13º salário.
“O Consórcio Transcarioca informa que rodoviários das viações Redentor e Futuro decidiram paralisar as atividades na madrugada deste domingo, o que vem impedindo a saída de ônibus das garagens. O movimento tem impacto nas regiões de Jacarepaguá e Barra, incluindo localidades como Rio das Pedras, Cidade de Deus, entre outras.
As empresas vinham negociando o parcelamento do 13º salário, inclusive com a participação do Ministério Público do Trabalho (MPT), e foram surpreendidas com a paralisação neste domingo de segundo turno de eleição no Município do Rio.
A dificuldade das empresas de ônibus vem sendo anunciada publicamente há tempos, sendo consequência da mais grave crise já enfrentada pelo setor no Município do Rio.
O congelamento da tarifa há quase dois anos e a concessão de gratuidades sem fonte de custeio são algumas das causas do colapso econômico-financeiro que vem atingindo as empresas que circulam na capital, impactadas por uma brutal queda de receita que foi agravada pelas medidas implementadas de combate à Covid-19.
O Consórcio Transcarioca reitera seu respeito pelos rodoviários, mas faz um apelo aos profissionais para que as negociações sejam retomadas imediatamente e possam evitar que a paralisação neste domingo prejudique milhares de usuários eleitores que utilizarão o transporte público por ônibus para exercer o democrático direito ao voto.”
Com informações do Consórcio Transcarioca, Tribunal Regional do Rio de Janeiro, Agência Brasil e Band News FM
This post was last modified on 29 de novembro de 2020 11:58
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