São Paulo: Passageiros informam que a lotação é principal problema nos ônibus
15 de outubro de 2020SÃO PAULO – Os passageiros de ônibus municipais de São Paulo afirma que a lotação nos ônibus que circulam na maior capital do Brasil, é o principal problema que a prefeitura precisa resolver, o quanto antes. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (15), através da Rede Nossa São Paulo.
De acordo com os dados da pesquisa, ao menos 23% dos passageiros entrevistados, afirmam que a lotação nos coletivos que circulam em linhas municipais são um problema que precisa de urgência para uma solução rápida. Já outros 13% dos passageiros, informaram que o valor da tarifa dos coletivos e 11% comentaram sobre a frequência dos ônibus.
Ainda segundo a pesquisa, os passageiros também relatam a limitação a ocupação de pessoas (8%), limpeza e higienização com maior frequência (8%), pontualidade dos ônibus (7%), conforto (4%) e segurança em relação a furtos e roubos (4%) surgem na sequência.
Pesquisa por regiões
A pesquisa feita entre as diversas regiões da cidade de São Paulo, mostra que os moradores das zonas norte (22%), sul (35%) e leste (19%) apontam a lotação como o grande problema dos ônibus municipais.
Na zona oeste, a queixa mais citada foi a frequência dos ônibus (18%) e, no centro, a limitação da ocupação de pessoas (15%) neste tipo de transporte.
Motivos para buscar outros transportes
Perguntados sobre o que os motivou na escolha por outros meios de transporte ao invés dos ônibus, o medo de pegar coronavírus e os coletivos estarem muito cheios ocuparam o topo da lista – ambos os itens citados por 35% dos entrevistados.
Na sequência, se apontou o alto preço da tarifa (24%), a demora para o ônibus passar (24%), o fato de o entrevistado utilizar carro (22%), o ônibus demorar durante seu trajeto (21%) e outros transportes serem mais rápidos (20%).
Tempo de espera é maior em 2020, segundo paulistanos
Neste ano, a percepção dos paulistanos de aumento no tempo de espera pelos ônibus aumentou e atingiu a maior porcentagem nos anos de pesquisas registradas pela Nossa SP.
Em 2020, 53% dos entrevistados disseram ter percebido aumento no tempo de espera, enquanto 33% creem estar igual e 8% viram diminuição; 5% não souberam responder. Nos últimos anos, a percepção de aumento no tempo de espera foi de 41% em 2019, 42% em 2018, 40% em 2017 e 26% em 2016.
Dos entrevistados neste ano, o perfil de quem mais citou aumento no tempo de espera foi de pessoas autodeclaradas pretas ou pardas, de 16 a 24 anos, de renda familiar mensal de até dois salários mínimos e pertencentes às classes D e E.
Com informações do R7, Prefeitura de São Paulo e Rede Nossa São Paulo