
Teresina: Rodoviários iniciam uma nova paralisação do transporte na cidade
13 de outubro de 2020 Off Por Redação Revista do ÔnibusTERESINA – A terça-feira (13), começou com uma nova paralisação dos rodoviários de Teresina. A greve, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Rodoviário – Sintetro, ocorre devido ao não cumprimento da Medida Provisória 936, que foi editada pelo Governo Federal devido a pandemia da Covid-19, já que muitos funcionários estão tendo contrato de trabalho suspenso, indo contra a determinação da MP 936. Apenas 30% da frota de ônibus da capital está circulando.

Ainda segundo o Sintetro, muitos trabalhadores tiveram o contrato suspenso desde o início deste ano e estão recebendo apenas 70% do salário que é pago pelo Governo Federal.
A categoria ainda solicita melhores condições de trabalho, e que as empresas de ônibus, possam fornecer Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) assim como os tickets alimentação e plano de saúde que teriam sido suspensos durante a pandemia.
De acordo com Paulo Rosenberg, secretário de finanças do Sintetro, a categoria decidiu pela greve em assembleia. “Por motivo do descumprimento da Medida Provisória 936, não pagamento dos 30%, não pagamento dos tickets alimentação e não pagamento do plano de saúde”, afirmou.
“Os pontos finais não têm as mínimas condições dos trabalhadores exercerem seus trabalhos, não tem a mínima estrutura pra os trabalhadores fazerem suas necessidades fisiológicas”, completou.

Prefeitura de Teresina entra no cenário
A Prefeitura de Teresina autorizou os veículos alternativos a circulares na cidade, para que possam atender os passageiros ao longo da greve de rodoviários.
De acordo com o superintendente Weldon Bandeira, da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito – Strans, ao menos 57 vans e ônibus que operaram durante a última greve devem fazer o transporte dos usuários e novos veículos devem ser contratados ao longo do dia.
Ainda segundo Weldon Bandeira, o Ministério Público do Trabalho – MPT será acionado. “O sindicato não nos apresentou nenhuma pauta de reivindicações. O usuário que necessitar do transporte alternativo poderá fazer o pagamento da passagem com vale transporte ou em dinheiro no valor de R$ 4,00. Não será aceita meia passagem”, declarou.

Sindicato das empresas de ônibus se manifesta sobre a greve de ônibus
O Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina – Setut, informou que não houve uma comunicação formal do sindicato sofre a greve, conforme previsão legal. Veja a nota na íntegra no fim da reportagem.
Nota do Setut na íntegra:
O Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina – SETUT, informa que recebeu com estranheza a deflagração de greve por motoristas e cobradores nesta terça-feira, dia 13.
A entidade reforça que não houve uma comunicação formal do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários do Piauí (Sintetro), conforme previsão legal, para o SETUT e a Strans.
O Sindicato lamenta a atitude ilegal da categoria que na manhã de hoje (13) não permitiu que nenhum veículo saísse das garagens, infringindo, mais uma vez, a última decisão do TRT e MPT que determinou em agosto passado, que 70% da frota circulasse em horário de pico e 30% em horário entrepico.
Além disso, a entidade repudia a intransigência da categoria laboral que fez várias ameaças de depredação de ônibus, caso os mesmos fossem liberados das garagens e circulassem pela cidade.
O SETUT informa que acionará o Ministério Público do Trabalho – MPT e o Tribunal Regional do Trabalho – TRT ainda hoje para que os órgãos intercedam diante de tantos atos ilegais contra a população, principal prejudicada com o movimento grevista.
Vale ressaltar que as empresas vêm cumprido com os pagamentos da folha aos seus colaboradores (motoristas, cobradores e demais setores). Sobre o ticket alimentação e plano de saúde, a entidade esclarece que desde de janeiro de 2020, as empresas estão desobrigadas a pagar, uma vez que estes itens não foram motivos de negociação coletiva para 2020.
Portanto, não há obrigação legal. As empresas destacam ainda que motoristas e cobradores têm recebido material de Proteção Individual, conforme é previsto pelo Plano de Segurança do Transporte Público.
Com informações da Prefeitura de Teresina e Tv Clube

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