Brasil: Produção de ônibus no primeiro semestre de 2020 foi a menor dos últimos 21 anos, afirma CNT

BRASÍLIA – A Confederação Nacional do Transporte informou nesta quarta-feira (26), que a  produção nacional de ônibus fechou o primeiro semestre de 2020 com 8.931 unidades, o que representa uma queda de 36,5% na comparação com o mesmo período do ano passado (14.064). Com esse desempenho, o segmento atingiu o seu menor patamar dos últimos 21 anos – em 1999, a produção de ônibus foi de 7.740 unidades. O mercado de caminhões também teve retração significativa, registrando seu pior desempenho semestral dos últimos quatro anos. Nos primeiros seis meses deste ano, foram produzidos 34.797 caminhões, número 37,2% inferior ao observado no mesmo período de 2019 (55.396).

É o que revela a nova edição do boletim Economia em Foco, divulgado, nesta quarta-feira (26), pela CNT. De acordo com a publicação, com esses resultados, a produção nacional de veículos pesados no Brasil caiu 37,0% no primeiro semestre de 2020, na comparação com o mesmo período do ano passado. Ao todo, foram produzidos 43.728 veículos pesados de janeiro a junho deste ano, contra 69.460 em igual período em 2019. 

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As vendas de veículos pesados novos também caíram consideravelmente nos primeiros seis meses de 2020. Segundo a CNT, o licenciamento de caminhões, com 37.860 unidades, teve queda de 19,2% em relação ao mesmo período de 2019. O licenciamento de ônibus, por sua vez, foi de 5.716 veículos (queda de 40,6% em relação ao primeiro semestre de 2019). Dessa forma, o licenciamento de veículos pesados no Brasil no primeiro semestre de 2020 totalizou 43.576 unidades, e foi 22,7% menor que o contabilizado entre janeiro e junho de 2019.

O presidente da CNT, Vander Costa, comenta que o resultado da produção e das vendas de veículos pesados no Brasil reflete o impacto da pandemia do novo coronavírus na atividade transportadora. “As pesquisas sobre os efeitos da crise da covid-19 que temos realizado com os transportadores mostram que a pandemia atingiu fortemente o setor, e que as expectativas das empresas para os próximos meses ainda são cautelosas. As empresas estão com baixa capacidade financeira e com dificuldade para conseguir crédito, fatores que repercutem diretamente no mercado de veículos pesados. Esperamos que, com a retomada da atividade econômica no segundo semestre, esse cenário desfavorável seja revertido.”

Com informações da Agência CNT Transporte Atual

This post was last modified on 26 de agosto de 2020 21:21

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