SP: Ministério Público investiga eventuais irregularidades na TUPi Transportes

SP: Ministério Público investiga eventuais irregularidades na TUPi Transportes

20 de agosto de 2020 Off Por Redação Revista do Ônibus

PIRACICABA – O Ministério Público através do promotor João Carlos de Azevedo Camargo, instaurou um Inquérito Civil, que visa buscar eventuais irregularidades na prestação de serviço do transporte coletivo de passageiros pela empresa Transporte Urbano Piracicana – TUPi.

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Aberto em 8 de julho deste ano, após uma representação, o inquérito civil aponta o conhecimento da situação do transporte coletivo da cidade, através da imprensa, que mostrou por diversas vezes as reclamações de moradores que precisam utilizar o transporte na cidade, como a superlotação nos ônibus, bem como a falta de higienização nos coletivos ao longo do período da pandemia da Covid-19.

No documento, o Ministério Público segue apurando também a falta de acompanhamento de diversas linhas de ônibus, assim como a supressão da linha 003 – São Dimas, bem como de outras linhas, criando com isso, maior tempo de espera dos passageiros e com isso, causando a superlotação nos ônibus da Tupi Transportes.

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O Ministério Público apura ainda a omissão do governo municipal de Piracicaba, que deveria fiscalizar o transporte municipal permanentemente, assim como aplicar as penalidades que estão em contrato.

A Prefeitura de Piracicaba e a TUPi Transportes já foram notificadas pelo Ministério Público e já encaminharam ao MP, todas as informações solicitadas, bem como suas defesas.

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Foto: Prefeitura de Piracicaba – Divulgação

O promotor João Carlos de Azevedo Camargo, pediu a quantidade de ônibus utilizados na prestação do serviço e a capacidade de cada um e cópia dos relatórios mensais de manutenção e higienização de cada ônibus desde o início da prestação do serviço. Além disso, também pediu que adotasse, em julho, providência “no sentido de cessar imediatamente o transporte de passageiros acima do limite de lotação dos ônibus”.

Camargo solicitou ao governo municipal que informasse o nome dos bairros, quais deles não são atendidos pelo transporte coletivo e o motivo da não prestação do serviço; o número de linhas existentes; o número de ônibus que servem as respectivas linhas e o número de passageiros que utilizaram o transporte coletivo urbano nas respectivas linhas nos últimos 12 meses.

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Empresa de ônibus e Prefeitura se manifestam

A Prefeitura de Piracicaba informou que a Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte – Semuttran, segue fiscalizando e exigindo o cumprimento do acordo firmado com a empresa de ônibus Tupi Transportes, “prezando sempre por um serviço de qualidade ao usuário do transporte coletivo”, como informou o Jornal de Piracicaba.

O governo municipal disse ainda que a empresa de ônibus passa ampliar sua frota, sempre que há demanda maior de passageiros nas diversas linhas, por conta da retomada das atividades econômicas.

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A empresa Tupi Transportes informou que “os fatos que foram utilizados pelo Ministério Púbico para fundamentar a abertura da Portaria não refletem a realidade, uma vez que a Trans Acreana preza pela dignidade e saúde dos seus funcionários e usuários”.

Com informações do Ministério Público de São Paulo, Prefeitura de Piracicaba e Jornal de Piracicaba

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