DF: Catedral Turismo é condenada a indenizar passageira por queda em ônibus

GAMA – A Viação Catedral Turismo, também conhecida como Kandango Transportes e Turismo, que opera o transporte de passageiros na região do Entorno do Distrito Federal, acabou sendo condenada pela 2ª Vara Cívil do Gama, a indenizar uma passageira que caiu em um ônibus. A queda, segundo a mulher, ocorreu em fevereiro do ano passado, na linha Gama/Jardim Ingá. O processo ainda cabe recurso.

Segundo a cliente e passageira da Catedral, ao chegar ao ponto onde irá desembarcar, o motorista do coletivo, acabou arrancando com o ônibus, antes dela desembarcar do veículo. A cliente da empresa de ônibus conta que o funcionário deixou o local sem prestar socorro e que, por conta do acidente, ficou 30 dias afastada do trabalho e precisou fazer tratamento de fisioterapia.

De acordo com o Tribunal de Justiça do Distrito Federal, a empresa terá que pagar uma indenização de R$ 30 mil referente aos danos morais, além de R$ 2,5 mil referentes aos custos do atendimento médico de urgência, medicamentos, consulta com ortopedista, assim como fisioterapia e exames de imagem.

A Catedral Turismo, ainda não se manifestou sobre a decisão do Tribunal de Justiça.

O que diz a empresa no processo

Na decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, a defesa da empresa de ônibus informou que não houve comprovação de que os ferimentos da passageira foram resultado da conduta do motorista.

No entanto, para o juiz Manuel Eduardo Pedroso Barros, os documentos juntados ao processo, como boletim de ocorrência e pedido de auxílio doença, permitiram concluir que a mulher sofreu o acidente enquanto descia do ônibus. O magistrado destacou que a empresa deve ser responsabilizada pelos danos materiais e morais.

“A autora se viu numa situação não apenas incômoda, mas de verdadeira angústia, sendo obrigada a submeter-se a tratamento médico, retirando-a de suas atividades habituais, quando as lesões emergem de acidente em que envolveu a autora em decorrência de conduta da ré.”

Com informações do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Tv Globo