Rio: Deputados envolvidos no esquema de corrupção da Fetranspor voltam para a prisão
14 de dezembro de 2019RIO – Depois de deixarem o sistema penitenciário do Rio de Janeiro na tarde desta última sexta-feira (13), os ex-deputados Paulo Melo e Edson Albertassi, tiveram que retornar a prisão, no Complexo Penitenciário de Gericinó, no bairro de Bangu, na Zona Oeste do Rio de janeiro, na manhã deste sábado (14), após erro do Tribunal Regional Federal da 2ª Região – TRF-2.
De acordo com a Tv Globo, a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap) confirmou a entrada dos ex-deputados no presídio, mas não informou o horário.
Segundo o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, o TRF-2 cometeu um erro técnico no alvará de soltura. Na quarta-feira (11), a Justiça Federal concedeu um habeas corpus aos dois e o também ex-presidente da Alerj Jorge Picciani – que cumpre prisão domiciliar.
Ainda de acordo com o jornal o Globo, logo após a libertação, o desembargador federal Paulo Espírito Santo, do TRF-2, determinou a expedição de alvarás retificados e ordenou que os ex-deputados retornassem à prisão.
A decisão foi no âmbito do processo da Operação Furna da Onça, desdobramento da Lava Jato do Rio. Mas os três ainda têm prisão preventiva decretada por causa de outra investigação, a da Operação Cadeia Velha, na qual foram presos.
A Operação Furna da Onça ocorreu em novembro de 2018 e desvendou um esquema de corrupção na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). As investigações apontam que os envolvidos recebiam um “mensalinho” – que variava de R$ 20 mil a R$ 100 mil – do ex-governador Sérgio Cabral em troca de apoio ao seu governo na Alerj.
Operação Cadeia Velha
Deflagrada em novembro de 2017, a operação levou para a cadeia os deputados Jorge Picciani, Paulo Mello e Edson Albertassi e investigou esquema de corrupção em que os deputados usavam da sua influência para aprovar projetos na Alerj para favorecer as empresas de ônibus e também as empreiteiras em todo o Rio de janeiro.
Com informações do Tribunal de Justiça do Rio, Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap) e Tv Globo