RIO – Uma votação realizada na tarde desta terça-feira (5), na Câmara de Vereadores, aprovou a proposta que permite a Prefeitura do Rio volte a administrar a Linha Amarela, Via expressa que liga os bairros da Zona Norte aos bairros da Zona Oeste da Cidade do Rio de Janeiro, com cerca de 18 quilômetros de extensão.
Na semana passada, os vereadores realizaram a primeira votação do projeto que teve o placar favorável em 43 x 0. Nesta terça-feira, o projeto foi aprovado por 47 votos a 0, quatro vereadores não votaram.
Em votação realizada no início da tarde desta terça-feira (5), a proposta que permite que o município administre a via venceu por 47 votos a 0 – 4 vereadores não votaram.
Na primeira votação na semana passada, o placar favorável ao projeto do município foi de 43 x 0. Os quatro vereadores que não votaram foram:
A sessão na Câmara nesta terça começou com a negociação sobre as três emendas ao projeto que haviam sido votadas nesta segunda-feira (4). Foi excluída do texto a emenda dois, que prevê que o município possa tomar posse não só do pedágio, mas também dos bens reversíveis da Lamsa.
As outras duas emendas foram mantidas. São elas:
Após o fim da votação, o presidente da Câmara de Vereadores, Jorge Felippe (MDB), disse que vai encaminhar o processo à sanção do prefeito Marcello Crivella.
A prefeitura do Rio encaminhou projeto para a Câmara de Vereadores após o início da polêmica disputa entre a administração municipal e a concessionária Lamsa iniciada no final do mês de outubro. No estudo, a administração municipal apontava que a cobrança do pedágio, no valor de R$ 2, em sentido único, seria suficiente para garantir a manutenção da via.
Em nota, a concessionária Lamsa que administra a Linha Amarela, disse que a decisão dos vereadores “não se sobrepõe à liminar da juíza Regina Lúcia Chuquer de Almeida de Castro Lima, da 6ª Vara da Fazenda Pública, que garante à Lamsa o pleno exercício da concessão até que o poder concedente cumpra o que determina a Lei nº 8.987/1995, a Lei das Concessões.”
Ainda de acordo com a Lamsa, a prefeitura “terá que abrir um processo administrativo específico, onde além de assegurar à concessionária amplo direito de defesa, terá que pagar indenização prévia, e em dinheiro, por conta dos investimentos feitos e ainda não amortizados e dos lucros cessantes.”
A decisão da Câmara dos Vereadores de aprovar, nesta terça-feira, 5, em segunda votação, o Projeto de Lei do prefeito Marcelo Crivella, propondo a Encampação da Concessão da Linha Amarela, não se sobrepõe à liminar da juíza Regina Lúcia Chuquer de Almeida de Castro Lima, da 6ª Vara da Fazenda Pública, que garante à Lamsa o pleno exercício da concessão até que o poder concedente cumpra o que determina a Lei nº 8.987/1995, a Lei das Concessões.
Segundo a determinação da Justiça, a Prefeitura do Rio de Janeiro terá de abrir um processo administrativo específico, onde além de assegurar à concessionária amplo direito de defesa, terá que pagar indenização prévia, e em dinheiro, por conta dos investimentos feitos e ainda não amortizados e dos lucros cessantes.
Nesse sentido, a LAMSA, uma empresa do grupo Invepar, manterá a operação e manutenção da via, reconhecidas pelos bons serviços prestados à população, bem como os investimentos previstos em contrato. A decisão da Câmara não mudará a posição da concessionária, sempre pautada pelo respeito à ordem jurídica e aberta ao diálogo construtivo com os órgãos públicos visando a manutenção de um serviço fundamental para o desenvolvimento do município.
Com informações da Câmara de Vereadores, Prefeitura do Rio e Tv Globo
This post was last modified on 5 de novembro de 2019 16:25
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