Grande BH: Ônibus é incendiado em Ribeirão das Neves

Grande BH: Ônibus é incendiado em Ribeirão das Neves

8 de outubro de 2019 Off Por Redação Revista do Ônibus

BELO HORIZONTE – Um ônibus urbano que fazia a linha 101 A – Nacional x Cidade Industrial, acabou sendo incendiado e destruído na noite desta segunda-feira (20). O ônibus passava pela Travessa Maria do Suaçuí, localizada no bairro Jardim Alvorada, no município de Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, como informou a Polícia Militar.

De acordo com a Polícia Militar, um homem teria sido responsável pela ação que resultou na destruição do coletivo após o incêndio. O suspeito teria informado que o ataque teria sido em represália a demissão de cobradores, que não teriam recebido os pagamentos relativos aos salários, férias e tickets. O crime aconteceu pouco antes das 20 horas.

O motorista do coletivo, informou aos policiais que estava terminando a viagem e que todos os passageiros já teriam descido, com exceção de um homem que estava no banco atrás do condutor.

O homem teria ameaçado o motorista e ordenado que ele saísse do veículo sem olhar para trás. Logo em seguida, o suspeito ateou fogo no ônibus. Além do coletivo, a sacada de uma casa também foi atingida pelas chamas. O Corpo de Bombeiros foi acionado e combateu o fogo.

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Foto: Reprodução – TV Globo

A PM fez rastreamento na região, mas o suspeito não foi localizado. O caso foi registrado na 1ª Delegacia de Neves e será investigado pela Polícia Civil. Desde o início do ano, conforme o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros Metropolitano (Sintram), cinco ônibus dos sistemas de transporte metropolitano e municipais da Grande BH foram incendiados. Em 2018, foram 33 ataques.

Sobre a motivação do crime, o sindicato garantiu que os profissionais demitidos da linha 101A estão “sendo devidamente pagos pela empresa, sem atrasos ou supostos problemas”.

Em nota, o Sintram disse que o alto investimento no sistema de bilhetagem eletrônica e o crescente número de usuários que utilizam o cartão Ótimo motivou o desligamento dos profissionais.

“A ausência do cobrador é prevista no instrumento normativo da categoria, que prevê um adicional de 20% sobre o salário base daqueles motoristas que realizam a cobrança da passagem e auxiliam os passageiros”, explicou.