
Empresas de ônibus de BH querem reajuste no final do ano
24 de agosto de 2019BELO HORIZONTE – A briga entre o governo municipal e os empresários de ônibus segue firme e forte. As empresas de ônibus que operam o serviço municipal de Belo Horizonte, que para reduzir custos, retiraram os cobradores dos coletivos, devem pedir no final do ano, um novo reajuste nas tarifas, alegando prejuízos financeiros, afirmando que o índice a ser proposto depende da inflação, conforme contrato que permite o aumento na tarifa a cada 12 meses.
Nesta sexta-feira (23), o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros – Setra-BH, lançou o aplicativo BHBus+ que permitirá o passageiro realizar recarga no Cartão BHBus diretamente pel smartphone, além de deixar o passageiro mais atualizado, já que o app irá informar onde o ônibus vai passar no ponto, informando seu destino final e a previsão do horário.

Presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Setra-BH), Joel Paschoalin garante que a novidade não vem para suprir a falta dos agentes de bordo. “Segue uma tendência”, disse.
Sobre o pedido de reajuste das tarifas, o gestor afirma que o volume de usuários no sistema diminuiu. Além disso, acrescenta, pesa no bolso das concessionárias a instalação de ar-condicionado em 45% da frota. A melhoria foi acordada com o Executivo, em dezembro passado, para que o bilhete passasse de R$ 4,05 para os atuais R$ 4,50.

O aumento da passagem, porém, deve render polêmica. No último dia 10, o prefeito Alexandre Kalil afirmou que não haverá reajuste se os veículos continuarem sem os cobradores. Procurada, a administração municipal não se pronunciou até o momento que veiculamos essa reportagem.
Aplicativo BHBus+
Pelo app BHBus +, o passageiro pode comprar créditos eletrônicos usando o cartão de crédito. Reclamações sobre o transporte coletivo também são registradas na ferramenta.
Professor de engenharia do transporte no Cefet-MG, Renato Ribeiro avaliou como positiva a implantação da tecnologia. “Beneficia o usuário e qualifica o serviço”.
Com informações do Setra-BH e Hoje em Dia